Arquidiocese de Évora peregrinou a Fátima

No passado dia 1 de Maio decorreu a Peregrinação Arquidiocesana a Fátima, subordinada ao tema Família, Comunidade Insubstituível (tema do terceiro ano do plano trienal 2003-2006 dedicado à Família). Cerca de 4 500 peregrinos da Arquidiocese de Évora coloriram o santuário de amarelo, contrastando com o branco de milhares de acólitos que também se reuniram em Fátima no seu encontro nacional. O dia começou com uma concentração no topo do Santuário, junto à nova Basílica. Seguiu-se o desfile para a capelinha das Aparições com estandartes das Paróquias presentes. De seguida celebrou-se a eucaristia, presidida pelo Reverendíssimo Arcebispo de Évora, D. Maurílio de Gouveia e acolitada pelos milhares de acólitos presentes, vindos de todo o país. “Hoje é um dia muito especial, de grande significado porque estamos no início do mês de Maio, dedicado a Nossa Senhora, mãe de Cristo e nossa mãe”, iniciou D. Maurílio. “E também porque é dia de São José Operário… José era um carpinteiro, um homem justo, piedoso, um modelo de dignidade. O Esposo de Maria, recebeu de Deus a sublime missão de constituir a família onde viria a nascer o Filho de Deus, o nosso Salvador”, afirmou. Apontando a sagrada família como “família exemplar por excelência”, D. Maurílio de Gouveia desafiou que “nela todas as famílias devem colocar os olhos e o coração. É o exemplo como se vive na presença de Deus… Família onde reina o amor, a compreensão, a harmonia, o perdão. Foi neste clima que Jesus nasceu, cresceu e se fez homem, e mostra a importância que Deus dá à família.” Não esquecendo a realidade social que marca as famílias do século XXI, D. Maurílio de Gouveia apelou à protecção de Deus sobre a família. “É um momento para darmos graças pelo dom da família, agradecer o dom das nossas famílias onde despontamos para a vida, crescemos e amadurecemos. Foi aí que nos foi transmitido o dom da fé. Que o Senhor proteja as nossas famílias. Porque a Familia está a ser vítima de forças e ideologias de uma civilização decadente através de fenómenos graves como o divórcio e o aborto. Esta peregrinação pretende ser da família, por isso, coloquemos nas mãos de Maria as nossas preces para que se solidifique uma pastoral familiar.” As últimas palavras de D. Maurílio foram dirigidas aos acólitos presentes. “Saúdo-vos com profunda amizade e felicito pelo magnífico trabalho que desempenham desde novos. Eu também senti essa alegria quando em criança fui acólito. A grande missão que nos está confiada como acólito realiza-se com Jesus, por isso, é preciso preparar-se bem. Sobretudo preparai sempre o vosso coração, para que se apresente branco por fora e por dentro. Queira Deus que no coração de alguns germine um dia a semente da vocação sacerdotal, alguns de voz sejam sacerdotes, como aconteceu com muitos sacerdotes aqui presentes.” Pela tarde decorreu um convívio e audição no Centro Paulo VI, com a animação musical do grupo Amigos das Harmónicas de Campo Maior, seguida de uma palestra sobre a Família, proferida pelo Pe. José Luís Borga, que conquistou o auditório repleto com as suas músicas e com as suas caricaturas do dia a dia dos casais, afirmou: “Só o amor vale a pena… é preciso que se perceba que o amor é uma necessidade vital, precisamos de amar e ser amados, e o sítio mais normal onde isso pode acontecer, é na família.” A terminar, o Pe. José Luís Borga desafiou: “temos que aprender da espiritualidade da comunhão de Maria que nos ensina que, no amor, dar e receber é sinal de felicidade, o que, no fundo, todos desejamos.” Departamento da Comunicação Social da Arquidiocese de Évora

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