A Igreja católica e outros credos devem liderar a promoção da igualdade dos géneros no Quénia, afirmou Lucy Kibaki. “Apelando à Igreja para apoiar a agenda da igualdade de géneros, desejo sublinhar que empurrar as mulheres para um estado subordinado na sociedade é uma injustiça”, disse Lucy Kibaki, esposa do presidente queniano, Mwai Kibaki. “A igreja tem um papel importante a desempenhar para combater a degradação da mulher”, acrescentou. A primeira-dama presidiu no centro do Quénia, em Nyeri, a uma campanha de recolha de fundos para ajudar a paróquia católica de Karima, onde o seu marido foi baptizado e frequentou a catequese. Lucy Kibaki manifestou todo o seu apoio à recente proposta do governo em reservar 50 lugares no parlamento para as mulheres. Ao pregar o Evangelho da justiça, “as Igrejas devem apadrinhar activamente as políticas e as leis que pretendem elevar a situação da mulher”, disse Dos 222 membros do parlamento queniano, apenas 18 são mulheres. O presidente Kibaki anunciou que 30 por cento dos lugares em serviços públicos serão reservados às mulheres. Fátima Missionária