APFN monitoriza autarquias familiarmente responsáveis

Famílias numerososas propõem medidas para que não seja penalizado quem decidiu ter mais filhos A Associação Portuguesa das Famílias Numerosas (APFN) lança hoje, dia 21 de Maio, em Lisboa, o Observatório das Autarquias Familiarmente Responsáveis que irá monitorizar as edilidades que a APFN considera com boas práticas municipais, onde já se inserem 180 autarquias, de acordo com o inquérito promovido pela associação. O lançamento acontece durante a conferência “Demografia, Família e Poder Local”, uma iniciativa daquela associação que decorre na Fundação Calouste Gulbenkian e onde será revelado o resultado ao inquérito feito junto dos 308 municípios, assim como, a “Autarquia Familiarmente Responsável”, isto é, medidas que a APFN propõe nas diversas vertentes e as autarquias que podem ser consideradas como modelos em cada uma delas Desde 2002, que a APFN encetou um trabalho de sensibilização das autarquias para que, localmente, não penalizem as famílias numerosas, tendo realizado conferências em todas as capitais de distrito e regiões autónomas na sua promoção. Este trabalho foi recompensado de imediato, com a adopção da Tarifa Familiar da Água em Sintra e do Cartão de Família Numerosa em Coimbra, municípios pioneiros que abriram o caminho que passou a ser seguido por um número cada vez maior de municípios, presentemente liderado pela Câmara de Vila Real, como é do público conhecimento e reconhecimento. Na sequência deste trabalho, a APFN decidiu alargar o anterior conceito de “Autarquias Amigas da Família”, onde eram englobadas as autarquias que iam aderindo às suas propostas, designadamente na despenalização no consumo da água através da adopção da Tarifa Familiar da Água, para o novo conceito de “Autarquias Familiarmente Responsáveis”, Como resultado deste trabalho, a APFN irá criar o Observatório das Autarquias Familiarmente Responsáveis, que irá desenvolver um trabalho contínuo de divulgação das boas práticas municipais, município a município, no site da associação. Alargar o conceito 1 – Autarquia “Familiarmente Responsável” enquanto entidade empregadora, isto é, que adopta medidas facilitadoras de conciliação de vida familiar e laboral para os seus trabalhadores, tornando-se, assim, laboratório e modelo destas práticas para as empresas no seu município. 2 – Autarquia “Familiarmente Responsável” para os munícipes, adoptando medidas facilitadoras da vida familiar dos seus munícipes, em particular para as famílias que, desejando ter tês ou mais filhos, são as que, na realidade, não só colaboram no combate ao crescente envelhecimento e desertificação, como são fonte de riqueza através da criação de emprego, aumento do espírito de iniciativa e estabilidade social. A APFN, com estas e mais iniciativas que, oportunamente, serão divulgadas, acredita que, município a município, empresa a empresa, está a colaborar para fazer de Portugal um país familiarmente responsável. Nascida em 1999, a APFN conta actualmente com cerca de 7500 sócios, representando cerca de 50 mil portugueses, e com o apoio de mais de três dezenas de autarquias e cerca de 800 empresas com politicas de apoio às famílias numerosas… porque ser mais não deve custar mais. APFN

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