Angra: «Temos salas de catequese inteiras infectadas, sem poderem participar nas reuniões» – Padre Igor Oliveira

Aumento de casos Covid-19 na região afeta a catequese “obrigada a paragens muito prolongadas”

Angra, 08 fev 2022 (Ecclesia) – O padre Igor Oliveira, responsável pelo Serviço Diocesano de Evangelização, Catequese e Missão, revela que os números de casos de Covid-19 estão a afetar os grupos de catequese na diocese de Angra, “obrigando a paragens muito prolongadas”.

“Antes havia o receio da infeção, mas ainda se conseguia trabalhar. Agora, temos salas de catequese inteiras infectadas, sem poderem participar nas reuniões e isso interfere na vida social das crianças e consequentemente no desenrolar normal da catequese obrigando a paragens muito prolongadas” refere em declarações ao Igreja Açores o padre Igor Oliveira, responsável pelo Serviço Diocesano de Evangelização, Catequese e Missão.

O sacerdote refere que tem sido feito um “esforço enorme” para adaptar as sessões ao ambiente digital, “graças ao esforço dos nossos catequistas e famílias”, mas que “a realidade nem sempre permite o recurso às novas tecnologias, dificultando o trabalho”.

Com o aumento do número de casos de infeção por Covid-19 há “um decréscimo das sessões de catequese”, sobretudo nas ilhas maiores, São Miguel e Terceira.

Devido ao aumento do número de casos de infeção no arquipélago, sobretudo a partir do Natal e Ano Novo, a diocese decidiu no dia 28 de janeiro aplicar na catequese as normas ditadas pela autoridade de saúde para as escolas.

No primeiro ciclo, desde que haja um caso positivo, “o grupo fica suspenso até que todos os alunos sejam considerados aptos a voltar à sala”; nos restantes ciclos, “cada aluno que teste positivo deve ficar isolado, continuando o grupo a reunir-se”.

“Em casos de contágio alargado será de suspender a catequese até melhoria da situação” acrescenta nota.

SN

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