Apostar nas celebrações ao ar livre vai ser a estratégias nas várias paróquias
aro, 29 Mai 2020 (ECCLESIA) – O diretor do Gabinete de Informação da Diocese do Algarve, padre Miguel Neto, disse à Agência ECCLESIA que a região algarvia está a preparar-se para acolher turistas nas celebrações comunitárias.
Com a estação do verão à porta e sendo o Algarve uma região que recebe muitos turistas, tanto internos como externos, o padre Miguel Neto realça que esta realidade está a ser pensada de “forma a ajudar os párocos” a acolherem melhor os visitantes.
O padre Miguel Neto disse que as normas da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) e da Direção Geral de Saúde (DGS) relativas às celebrações comunitárias das Missas foram implementadas na Diocese do Algarve, mas “é uma realidade nova” de que não estavam “à espera, nem preparados”.
Com uma realidade sociológica diferente, nesta região do sul de Portugal existem paróquias que optaram “por marcações e inscrições” para as celebrações, mas outras, devido ao menor número de fiéis, tal não foi necessário.
“O número limite de pessoas é o fator mais difícil de gerir porque gera mais surpresa” e “existem muitas pessoas de determinada faixa etária que não conseguem obter informação nos meios digitais”, frisou o diretor do Gabinete de Informação da Diocese do Algarve que é também pároco em Tavira.
Para ajudar as pessoas, a Diocese do Algarve pediu às rádios locais que “transmitissem essa informação”.
As celebrações ao ar livre “podem ser uma solução” neste tempo que exige outro tipo segurança.
Nas festas populares que se aproximam, o padre Miguel Neto realçou que vai celebrar “três Eucaristias ao ar livre para facilitar as pessoas”, e há outras paróquias a “estudar essa solução”.
Neste momento, “os casamentos e batismos estão a ser adiados para o período de inverno ou ano seguinte” porque o “número de convidados seria menor e as máscaras não são estéticas para as fotografias”.
Em relação ao futuro, o pároco de Tavira disse que a Diocese do Algarve está “a preparar um novo calendário com os horários das missas para depois divulgar”, tal como os horários do Sacramento da Reconciliação “que é muito procurado pelas pessoas”.
As igrejas de Tavira, na Diocese do Algarve, fundaram, em 2019, a empresa «ArtGilão» com o objetivo de recuperar, salvaguardar e dinamizar o património religioso.
Com a pandemia do Covid-19, o projeto sofreu “um forte abalo nestes dois meses”, mas a partir de segunda-feira vão abrir a loja e as visitas turísticas na Igreja, concluiu o padre Miguel Neto
PR/LFS