Algarve: Bispo assinala que «misericórdia de Deus continua» após o jubileu

Faro, 15 nov 2016 (Ecclesia) – O bispo do Algarve referiu que o Ano Santo Extraordinário vai terminar “mas a misericórdia de Deus continua” porque “não se encerra nunca”, na Eucaristia de encerramento do Jubileu na diocese, celebrada na Sé de Faro.

“A misericórdia de Deus não se encerra nunca. A porta deste coração, donde brota esta fonte de misericórdia, fica sempre escancarada”, explicou D. Manuel Quintas, divulga o jornal diocesano ‘Folha do Domingo’.

O prelado do Algarve destacou que o lema do Jubileu Extraordinário ‘Sede misericordiosos como o Pai é misericordioso’ “tem de continuar” a ser o lema dos cristãos sendo necessário “aprender, constantemente, a ser misericordiosos como Ele é misericordioso”.

“Sabemos que isto é um critério que nos identifica e que torna mais credível o nosso testemunho”, acrescentou na Eucaristia de encerramento diocesano do Ano Santo da Misericórdia.

D. Manuel Quintas, recordando o Papa Francisco, observou que onde estiver um discípulo de Cristo “tem de estar aí também presente, de maneira viva e atuante a misericórdia do Pai”.

O bispo do Algarve pediu aos fiéis que olhassem para trás e fizessem “uma espécie de exame de consciência”: “Como é que foi este tempo para nós? Como é que celebrámos a misericórdia?”

“De que modo é que este Ano da Misericórdia nos ajudou a ser melhores discípulos de Jesus, nos ajudou a ser membros desta Igreja que é nossa, a partir das nossas comunidades paroquiais, de maneira mais consciente, corresponsável e participativa?”, desenvolveu.

Neste contexto, o bispo diocesano referiu que é possível estar-se “contente pelo caminho percorrido”, mas olhando para o percurso e para o estado da conversão pessoal ainda verifique-se que “falta muito caminhar.”

“Esta conversão pessoal, comunitária, eclesial tem que continuar para que o nosso testemunho seja mais forte, convincente e eficaz, para que este regresso ao essencial seja permanente e constante em cada dia da nossa vida, para que esta Igreja que nós constituímos seja verdadeiramente «uma casa para muitos e uma mãe para todos»”, explicou D. Manuel Quintas, citando o Papa Francisco.

Este domingo, nas catedrais e santuários de todo o mundo, foram fechadas as Portas da Misericórdia abertas no Ano Santo extraordinário convocado pelo Pontífice argentino, que começou a 08 de dezembro de 2015.

A porta da Basílica de São Pedro vai ser fechada este domingo – Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo – encerrando assim o Jubileu da Misericórdia.

CB

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