Alentejo pelo «Não»

Na noite do passado dia 12 de Dezembro, na Casa Cordovil, em Évora, cerca de três dezenas de alentejanos, na sua maioria casais jovens, reuniram-se para formar um grupo cívivo, denominado “Alentejo pelo Não” que trabalhará em todo o Alentejo pelo “Não” no referendo do aborto, marcado para o próximo dia 11 de Fevereiro de 2007. Para apoiar a formação do grupo cívico alentejano, esteve presente, Nuno Vieira, representante da Plataforma “Não Obrigada”, um movimento cívico, apartidário, não confessional, com profissionais de várias áreas, que foi apresentado, em Lisboa, no passado dia 5 de Dezembro e que se manifesta contra a liberalização do aborto. Dizem “Não Obrigada” àquilo que consideram ser a liberalização “a pedido” da prática do aborto. “Os efeitos destrutivos na vida das mulheres, o ser humano em causa desde a concepção, o aumento do número total de abortos após liberalização e o uso de financiamentos para a prática do aborto” são razões que Nuno Vieira nos apontou para justificar a luta da Plataforma. A sessão começou com o visionamento de um filme que explica como se desenvolve o ser humano desde a concepção até ao nascimento. Seguiu-se um esclarecimento por parte de Nuno Vieira acerca de todo o trabalho que a Plataforma “Não Obrigada” está a desenvolver. O grupo entretanto decidiu denominar-se “Alentejo pelo Não” e registou os 25 mandatários, que representam os três distritos alentejanos, dos quais são porta-vozes, Rafael Graça (Portalegre), Pedro Giões (Évora) e Maria Teresa (Beja). A primeira acção que já está na rua é a recolha de 5000 assinaturas por todo o Alentejo para “apresentar o pedido de constituição e inscrição de grupo de cidadãos eleitores com vista a participar no esclarecimento das questões submetidas a referendo”, conforme explica a Comissão Nacional de Eleições. Departamento de Comunicação Social da Arquidiocese de Évora

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