África: «Leigos para o Desenvolvimento» com novos projetos

Lisboa, 05 ago 2013 (Ecclesia) – Os ‘Leigos para o Desenvolvimento’ vão enviar em setembro oito novos voluntários que vão realizar um serviço de educação, desenvolvimento comunitário, saúde e promoção social em países em vias de desenvolvimento de expressão oficial portuguesa.

Os voluntários vão realizar em comunidade “um serviço de desenvolvimento e de promoção”, lê-se no comunicado dos Leigos para o Desenvolvimento (LD), em São Tomé e Príncipe, Angola e Moçambique.

A associação católica LD já tem em África oito voluntários, que renovaram a sua missão por mais um ano, aos quais se juntam estes oito.

Desta forma a organização não-governamental passa a ter 16 voluntários que dedicam “as suas vidas a uma grande experiência de promoção humanitária, integrando projetos em áreas fundamentais como a Educação, o Desenvolvimento Comunitário, a Saúde e a Promoção Social”, assinalam.

Os novos voluntários, cinco mulheres e três homens, são de vários pontos do país e têm idades compreendidas entre os 25 e os 40 anos e formação superior.

Para partirem em missão, durante um ano, tiveram “uma formação especial na área do voluntariado, do desenvolvimento, da própria vida espiritual e do trabalho em comunidade”, assinalam os Leigos para o Desenvolvimento.

A fase final da formação foi específica sobre os países para os quais vão partir e sobre os projetos em que vão trabalhar.

Segundo a LD, os oito voluntários estão “motivados e impelidos a dedicarem-se ao serviço e promoção do desenvolvimento humano e a colocarem os seus conhecimentos à disposição de outro”.

Os LD também apostam na formação dos recursos humanos locais, “transmitindo-lhes conhecimentos e validando competências”, por isso esta também será uma dos objetivos da ação no Centro Juvenil da Graça em Benguela (Angola), nas Escolinhas Comunitárias do Niassa (Moçambique) e no Grupo Comunitário de Porto Alegre (São Tomé e Príncipe).

Ainda, em Moçambique continuam a apostar no ensino pré-escolar em Língua Portuguesa, “nos locais onde a Língua Materna não é o Português”, asseguram.

Antes da partida, realiza-se uma Missa do Envio na Igreja do Colégio São João de Brito, em Lisboa, no dia 8 de setembro.

Os Leigos para o Desenvolvimento, existem há 27 anos, e têm um projeto em Portugal, Centro S. Pedro Claver, e cinco missões em curso, em três países de expressão portuguesa: duas em S. Tomé e Príncipe, Porto Alegre e S. Tomé, duas em Angola, Benguela e Uíje, e uma em Moçambique, Cuamba.

Neste momento, têm a decorrer uma ação campanha de solidariedade para a ajudar o projeto das “Escolinhas Comunitárias do Niassa”, que “envolve cerca de 307 crianças, dos 3 aos 6 anos de idade, 30 recursos humanos moçambicanos e 150 mamãs”, concluem.

CB/OC

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