Açores: Igreja Católica recordou D. Aurélio Granada Escudeiro

Assinalado segundo aniversário da morte do bispo

Angra do Heroísmo, Açores, 26 ago 2014 (Ecclesia) – O bispo de Angra assinalou esta segunda-feira o segundo aniversário da morte do seu antecessor no cargo, D. Aurélio Granada Escudeiro.

Numa celebração eucarística realizada na Sé diocesana, D. António de Sousa Braga recordou “uma figura significativa da igreja”, que fez “muito” pelas comunidades católicas do arquipélago.

Entre a obra feita por D. Aurélio Granada Escudeiro, o atual bispo de Angra destacou a forma como ele se empenhou na vinda do Papa João Paulo II aos Açores em 1991, um “facto histórico dificilmente repetível”.

Sublinhou ainda o contributo que o prelado deu para a realização de um Congresso de Leigos nos Açores, “um marco histórico na caminhada da diocese” e que influenciou “os programas pastorais” da Igreja Católica local, nas últimas décadas.

D. Aurélio Granada Escudeiro, 37.º bispo de Angra, nasceu a 29 de maio de 1920 em Alcains, Castelo Branco, e fez os seus estudos nos Seminários de Gavião, Alcains e Olivais.

Ordenado padre em Portalegre, a 17 janeiro de 1943, foi escolhido pelo Papa Paulo VI para bispo coadjutor de Angra a 18 de março de 1974, recebeu a ordenação episcopal a 26 de maio desse ano e a 30 de junho de 1979 foi nomeado bispo residencial da diocese açoriana.

No exercício da sua missão, D. Aurélio Granada Escudeiro foi também, entre outros projetos, “responsável pela criação do secretariado para a Pastoral das Migrações e da Comissão Diocesana para a Comunicação Social, para além de uma comissão de ajuda aos refugiados, no pós-25 de abril”, recorda o gabinete de informação da Diocese de Angra.

Depois de apresentar a sua renúncia ao cargo episcopal, em abril de 1996, viu D. António de Sousa Braga suceder-lhe no cargo em junho desse ano.

Já na condição de bispo emérito, rumou à sua terra natal, Alcaíns, mas anos mais tarde, em maio de 2011, regressou aos Açores para fixar residência na Casa Sacerdotal de Ponta Delgada.

Ali D. Aurélio Granada Escudeiro permaneceu até ao dia da sua morte, a 25 de agosto de 2012, tendo sido sepultado na Ilha Terceira, num jazigo pertencente à diocese.

GIDA/JCP

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