Açores: Comunidade cristã pede elevação da ermida de Nossa Senhora da Paz a santuário

Angra do Heroísmo, Açores, 10 nov 2014 (Ecclesia) – A comunidade de Vila Franca do Campo, na ilha de São Miguel, pediu ao bispo de Angra a elevação da ermida de Nossa Senhora da Paz a santuário durante a sua festa e encerramento da Semana diocesana, este domingo.

“Pedimos que reconheça aquilo que o nosso povo e a alma micaelense têm como pacífico, que a Ermida de Nossa Senhora da Paz, no alto do Monte em Vila Franca do Campo, seja o primeiro santuário mariano da ilha de São Miguel, como dita e aclama a piedade popular”, explicou o pároco da Matriz de Vila Franca.

O padre José Borges pediu ainda ao bispo de Angra que se aproveite a “oportunidade única” da visita a imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima à diocese “para que a decisão seja tomada”.

“Este é um lugar especial de vivência cristã para o nosso povo, verdadeiro santuário de espiritualidade mariana para a população de São Miguel”, destacou ainda o sacerdote que entregou uma “espécie de petição ao prelado”, informa o sítio de informação Igreja Açores.

D. António de Sousa Braga que revelou ser conhecedor deste “desejo antigo” assinalou que existem “regras que têm de ser respeitadas e órgãos que devem ser consultados”, como o Cabido.

“Por isso rezem a Nossa Senhora para que os novos cónegos sejam iluminados e o assunto seja resolvido rapidamente”, acrescentou o bispo de Angra destacou ser preciso “garantir um movimento de peregrinos repetido e continuado ao longo de todo ano”.

A Ermida de Nossa Senhora da Paz foi construída em 1764 mas “remonta a um templo mais primitivo”, informa o sítio online da diocese sobre o templo classificado como Imóvel de Interesse Público, pelo Governo Regional dos Açores, desde 1991.

D. António de Sousa Braga que presidiu à eucaristia da festa de Nossa Senhora da Paz e de encerramento da Semana diocesana pediu ainda que haja um reavivamento da fé para que sejam um só povo que “segue o caminho do amor que tem a máxima expressão na misericórdia”.

“Cada vez mais temos de nos colocar no lugar do outro, e o outro é sempre o irmão excluído, aquele que não tem nada e que nós sabemos respeitar, sem esmagar ou subjuga”, desenvolveu o bispo de Angra que frisou que Jesus é a “pedra angular” da Igreja que deve seguir os eu exemplo.

IA/CB

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