Açores: Bispo refere disponibilidade da Igreja ser «plataforma de diálogo» para comunicação social

D. João Lavrador encerrou jornadas com profissionais do setor

Angra do Heroísmo, Açores, 05 nov 2016 (Ecclesia) – O bispo de Angra referiu que a Igreja Católica nos Açores está disponível para servir de plataforma para o diálogo entre a comunicação social para que seja “uma ponte para a inclusão”, nas jornadas diocesanas dedicadas ao setor.

“Perante a numerosa diversidade de meios de comunicação que estão ao dispor da sociedade açoriana, quisemos prestar este serviço para melhor nos conhecermos e melhor servirmos. A Igreja nos Açores dispõe-se a servir de plataforma para este diálogo e para este serviço”, disse D. João Lavrador, esta sexta-feira, no encerramento das jornadas de comunicação social.

O sítio online ‘Igreja Açores’ divulga que o prelado destacou a importância da comunicação social e da sua “capacidade singular para intervir na cultura e nas mentalidades”, assinalando a “notória influência que as novas tecnologias e novas redes sociais têm no dia-a-dia das pessoas”.

Face a essa “nova configuração cultural”, o bispo de Angra propôs que a Igreja seja essa “plataforma de diálogo entre todos os que são responsáveis e agentes da comunicação social” na região Autónoma dos Açores.

“Estamos perante um serviço que muito poderá ajudar a encontrar os caminhos que melhor possam servir a pessoa humana e a sua dignidade e o bem da sociedade”, acrescentou o membro da Comissão Episcopal Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais

O encontro teve como tema ‘Comunicação: uma ponte para a inclusão’ que para D. João Lavrador “é da máxima importância” numa sociedade com “tantos contrastes, assimetrias, rivalidades, violências”, que geram “tantas exclusões” económicas, culturais, sociais e religiosas.

Neste contexto, indicou que a misericórdia “não se restringe a ser uma proposta religiosa” mas é uma categoria de “relação social e de interferência cultural”.

“Estamos numa sociedade cujas pessoas têm necessidade de serem ouvidas, ou melhor de encontrar alguém que as escute. Não será esta a atitude mais sublime duma sociedade democrática? Aquela que escuta, que dialoga, que promove e que cria relações fraternas?”, desenvolveu o bispo de Angra.

As segundas Jornadas Diocesanas de Comunicação Social de Angra reuniram esta sexta-feira especialistas da comunicação, jornalistas e investigadores em conferências e mesas redondas, no Seminário Episcopal em Angra do Heroísmo, nos Açores.

CB

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