Acompanhamento espiritual é fundamental para suscitar vocações, diz Bispo de Leiria-Fátima

A aproximação e o acolhimento, a escuta e a interrogação, o esclarecimento à luz da palavra de Deus e o abrir de horizontes, o consolar e o encorajar a pessoa dar os próprios passos para o seu crescimento na vida cristã e clarificação vocacional são atitudes importantes no acompanhamento espiritual pessoal. Assim ensinou o bispo de Leiria-Fátima, na acção de formação sobre esta forma de ajuda, realizada na passada Sexta-feira, dia 27, em Leiria. Partindo da cena evangélica da caminhada de Jesus com os discípulos de Emaús como inspiradora de todo o acompanhamento espiritual, D. António Marto sublinhou a importância desta ajuda pessoal para a resposta ao chamamento divino. Defendeu que, na Igreja, é preciso maior disponibilidade para oferecer este serviço aos fiéis e, em especial, aos jovens. Disse ainda que poderão fazer este acompanhamento, além dos sacerdotes e dos religiosos, também as religiosas e mesmo os leigos com certa preparação e maturidade espiritual. A acção formativa, promovida pelo Serviço Diocesano de Animação Vocacional, teve a adesão de sessenta pessoas, entre sacerdotes, religiosas, leigos e mesmo jovens, o que surpreendeu positivamente os organizadores. Esta participação constitui um sinal significativo do interesse existente na Igreja pela ajuda preciosa que o acompanhamento espiritual pode dar a quem o procura e dele beneficia. Na partilha de experiências, foi evidenciada a procura crescente de ajuda por parte de jovens, para serem escutados e encontrarem respostas para as suas questões e para se orientarem nos caminhos da sua vida. Muitos deles concluíram cursos superiores, mas ainda não têm clarificado o rumo que pretendem seguir. O acompanhamento é, por vezes, pontual, dado por quem está próximo, quer em casa quer em grupos, movimentos eclesiais ou nas comunidades paroquiais. Há ainda os que pedem um acompanhamento pessoal regular e mais prolongado a quem tem conhecimentos e experiência da vida cristã, nomeadamente os sacerdotes. Esta formação deverá ser continuada ao longo do próximo ano pastoral, integrada na escola diocesana “Razões da Esperança”. Pe. Jorge Guarda, Coordenador do Serviço de Animação Vocacional

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