D. António Carrilho exorta cristãos a seguir exemplo de São Paulo

Para D. António Carrilho, a Igreja do Funchal não podia ficar insensível aos apelos do Papa Bento XVI, bem como às propostas da Conferência Episcopal, para celebrar o Ano Jubilar Paulino, que se estende até 29 de Junho de 2009. «Durante um ano caminharemos com São Paulo, para que Cristo viva também em nós, para que possamos construir com Cristo e em Cristo a nossa vida e os nossos projectos. São Paulo ajudar-nos-á a ter um encontro vivo e apaixonante com Cristo. Poderá guiar-nos na obra da evangelização, como primeiro anúncio de Jesus Cristo; no aprofundamento da fé, em processo catequético; na vivência das celebrações; na fidelidade a Deus e no fortalecimento da esperança que não engana». Segundo o bispo do Funchal «celebrar São Paulo é celebrar a missão e partir com um renovado alento e uma grande confiança n’Aquele que nos chama e nos envia. É descobrir caminhos novos para levar o Evangelho da Esperança e novo ânimo aos homens e mulheres do nosso tempo. Não podemos limitar o anúncio de Jesus Cristo àqueles que já são Igreja, mas temos de ousar ir mais longe nas propostas que fazemos, sabendo ler nos corações a necessidade e o desejo da salvação». Tal como referiu, D. António Carrilho, «caminhando com São Paulo descobriremos a Igreja da qual fazemos parte e renovaremos o nosso entusiasmo missionário», acrescentando que «descobrir a Igreja será comprometer-se com ela e com Cristo, com um renovado ardor e sem medos. Será descobrir em nós talentos e carismas a partilhar e colocar em acção para o bem de todos». Avançar sem medos numa nova evangelização Desta forma, o bispo deixou um apelo ao povo cristão da Madeira e Porto Santo: «Aceitemos os desafios deste Ano Jubilar Paulino e lancemo-nos, sem medo, na ousadia de uma nova evangelização, com iniciativas diversas de catequese e formação pessoal, com um esforço grande de aprofundamento do sentido de fé das nossas tradições religiosas, com projectos e programas pastorais de resposta às necessidades concretas da nossa gente, iluminados pelo Evangelho e pelas suas aplicações na Doutrina Social da Igreja». Salientou ainda D. Carrilho na concelebração na Catedral que, tal como nas origens, «também hoje a Igreja precisa de apóstolos disponíveis e prontos a sacrificar-se a si mesmos, a dar a vida pela causa do Evangelho». Para D. Carrilho, pela experiência e testemunho de São Paulo, «podemos concluir que a acção da Igreja só é crível e eficaz, na medida em que os que dela fazem parte estiverem dispostos a viver pessoalmente a sua fidelidade a Cristo, em todas as situações».

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