ACEGE cria bolsa de emprego

«Objectivo Trabalho, metas para o futuro» é o nome do projecto A Associação Cristã de Empresários e Gestores – ACEGE está a desenvolver uma bolsa de emprego. O objectivo é, através das redes de contactos estabelecidas, cruzar necessidades dos empregadores e dos actuais desempregados.

«Objectivo Trabalho, metas para o futuro» é o nome do projecto, que, como Gonçalo Correia de Oliveira, secretário geral adjunto da ACEGE, explica à Agência ECCLESIA, tem a marca da "amizade".

"Todos temos amigos que se encontram em situação de desemprego", afirma, destacando igualmente que sempre haverá empresas a precisar de colaboradores. Através de contactos e conhecimentos "podem encontrar-se oportunidades de emprego", refere o secretário geral adjunto, acrescentando que "basta olhar para quem está ao nosso lado".

Gonçalo Oliveira reconhece que um currículo referenciado por alguém conhecido vale mais do que um currículo chegado em abstracto. O responsável afirma que, lamentavelmente, "há quem falsifique currículos, por isso, a referência tem um peso de credibilidade".

Este é um projecto concebido pela Companhia das Obras, associação empresarial sem fins lucrativos, tendo, posteriormente, desafiado a associação cristã para se associar a esta iniciativa. "Não queremos massificar a recepção de currículos", destaca, referindo ainda que o objectivo não é receber currículos de quem está no desemprego, "mas por intermédio de outras pessoas".

As redes de contacto já estão criadas. A ACEGE conta com mais de 1000 associados, a que se somam os contactos da Companhia das Obras. Gonçalo Oliveira evidencia que as redes "multiplicam-se e interligam-se. Temos apenas de as optimizar".

Por isso, facilmente se percebe que as áreas vão muito para além da empresarial e de gestão. "Movemo-nos nas áreas da educação, da medicina, da justiça", exemplifica.

Apenas com 15 dias, a campanha decorre como previsto. Gonçalo Oliveira aponta "poucas oportunidades de emprego e muitos currículos". Mas afirma que não pretendem ficar pela "recepção e entrega de currículos. Queremos ajudar as pessoas em dificuldade a viver o momento não com angústia mas com esperança".

A ACEGE conta com uma equipa de voluntários, reformados e desempregados, que estão a fazer a recepção dos currículos e a respectiva catalogação. Os candidatos "ficarão a aguardar oportunidades que se possam encaixar nas características", explica o secretário geral adjunto.

A campanha está a decorrer e não tem prazo para terminar. Gonçalo Oliveira admite que o projecto não está limitado à crise. "Existindo alguém na rede que precisa de emprego, haverá sempre a oportunidade de a ajudar", garante.

 

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