Abertura aos sonhos de Deus

A Congregação das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição aposta em projectos de conjunto Com o lema “Mãe Clara”, a Congregação das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição realizou a sua peregrinação ao Santuário de Fátima, dia 16 de Outubro, para evocar os «sonhos que se cruzam». Em declarações à Agência ECCLESIA a Irmã Amélia Costa referiu que estes sonhos pretenderam ser uma evocação “da vida e vocação do fundador da Congregação, Pe. Raimundo dos Anjos Beirão, e da fundadora, Madre Maria Clara do Menino Jesus”. Modelos ou referências de dois jovens “que se abriram ao sonho de Deus”. A época era diferente mas a Irmã Amélia Costa não defende que os jovens “não se abrem aos sonhos de Deus”. E adianta: “há um terreno por desbravar e evangelizar”. Um terreno de missão que “são os próprios jovens” – salienta. Ao olhar para o panorama actual – menciona a consagrada – “nós temos uma missão muito importante nesta hora a que chamamos de crise”. Os jovens estão “abertos” a esta proposta mas os mensageiros do século XXI, “que somos nós, temos de lhes preparar espaços, lugares, e dar-lhes oportunidades para que eles percebem que Deus não está ausente”. Neste desbravar do terreno, a irmã Amélia Costa aponta as falhas: “um longo tempo de discurso depressivo e repetitivo que o mundo não está bem”. As pessoas “não confiam em nada nem em ninguém” e, inclusivamente, “põe-se quase em causa se não seremos nós, Igreja, que estamos a desconfiar de Deus nesta hora em que não se vêem frutos muito visíveis”. Os frutos não aparecem mas “existem sementes por cultivar”- verifica esta religiosa. E avança: “temos de fazer uma conversão da Igreja e dos adultos para a esperança em tempo de sombras”. Os modelos e os pontos de referência são fundamentais para “alertar e despertar para o transcendente e para a vida entregue”. No fundo a história repete-se: “temos de nos abrir aos sonhos de Deus”. Ao analisar a situação vocacional na sua congregação, a Irmã Amélia Costa sublinha que este ano entraram para o Postulantado em Portugal três jovens. “É um pequeno número” mas – salienta – “estou convencida que a vida consagrada será feita para pequenas minorias e não para grandes grupos de massa”. Um sinal de “esperança” – disse. Em relação ao futuro, a Congregação das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição aposta em “projectos de conjunto”. A experiência “diz-nos que o futuro será daqueles que tiverem a coragem e a ousadia de deixar as suas pequenas capelas e de se unirem em projectos de conjunto”. E finaliza: “estamos a realizar este projecto com a Família Franciscana Portuguesa”.

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