A importância da Eucaristia no ministério de D. José Policarpo

No ano, em que a Igreja de Lisboa “quis celebrar, comigo, 25 anos de ministério episcopal, sinto que a evocação da minha vida e do meu ministério se faz, inevitavelmente, em relação à Eucaristia”. Nesta festa é a “Eucaristia, enquanto sacramento da Igreja, que está em relevo” – salientou D. José Policarpo, Patriarca de Lisboa, na Homilia da Solenidade de Corpo de Deus, celebrada dia 19 de Junho, no Largo de S. Domingos, Lisboa. Aos cristãos de Lisboa, D. José Policarpo testemunhou também a importância deste sacramento para a sua vida: “me alimentou, me ensinou a amar e a servir, deu contornos de exigência e de radicalidade à minha união a Jesus Cristo e à Igreja; sinto, por isso, que a Eucaristia me julgará”. Ao fazer uma retrospectiva da sua vida, o Patriarca de Lisboa sublinhou também que toda a memória “me conduz à Eucaristia: à alegria da primeira comunhão, memória que não mais se apagou no meu coração, encontro de amor de um coração puro de criança, com a pureza absoluta do amor de Cristo”. E interroga-se: “e o esforço feito para manter, mesmo durante as férias, a graça da comunhão diária, percorrendo, para isso, alguns quilómetros a pé?”. Um esforço motivado pela comunhão “e não tanto pela Eucaristia celebração” – reconheceu. Um testemunho de fé que leva D. José Policarpo a perguntar se “a falta de vocações na Igreja não significa, afinal, a falta de amor eucarístico”. E avança: “Quem não encontra Cristo vivo, não pode amá-Lo a ponto de lhe entregar a sua vida”.

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