A fé partilhada em comunidade na experiência de Maria Francisca Silva – Emissão 09-03-2023

 

Maria Francisca Silva pertence às Comunidades de Vida Cristã, ligada à espiritualidade inaciana, porque entende que a vida de fé tem de ser partilhada e rezada em comunidade. É isso que tem procurado fazer desde sempre, por isso, falar do seu percurso de fé implica regressar à comunidade paroquial, à catequese, às experiências de voluntariado, ao colégio católico, mas, mais recentemente, ao desafio de integrar uma plataforma mundial de reflexão sobre a fé e a espiritualidade nos jovens, e também à tarefa de ser pivot de ligação da CVX ao COL, responsável pela organização da JMJ Lisboa 2023. Nesta conversa conhecemos ainda o sonho desde pequena de ser médica, porque queria servir, mas também pelo fascínio que o corpo humano sempre lhe causou. A sua especialidade é Medicina Geral e Familiar porque acompanhar pessoas desde a sua conceção até à sua «4ª ou 5ª idade» é o que quer fazer para o resto da sua vida.

«As JMJ são uma ocasião para os jovens se reconhecerem como Igreja, tal como eu me reconheci em 2011; dizerem sim e que querem fazer parte do corpo da Igreja. Quando nos reconhecemos como parte de algo, queremos contribuir, e as jornadas podem ser uma forma para os jovens perceberem como podem ser os mãos e os pés de Jesus.»

«(A Plataforma) Procura responder a uma presença e participação de jovens na Igreja, à procura de viver a espiritualidade nas suas relações. A CVX percebeu que os jovens fazem parte do seu corpo e quer perceber que dinâmicas e sonhos os jovens têm e querem implementar.»

«O sonho da medicina vem desde pequena: é uma forma de servir, cuidar do outro e estar presente; mas tenho um fascínio enorme pela forma como o nosso corpo funciona, e está organizado: a forma como as células se diferenciam e todas juntas colaboram para o que é preciso, como um neurónio comunica com sinais elétricos e nos faz sentir dor, emoções.»

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