Presidente eleito para o setor na Igreja Católica em Portugal destaca missão que os cristãos devem abraçar «sem medo»
Angra do Heroísmo, Açores, 29 mai 2017 (Ecclesia) – O bispo de Angra destacou este domingo, 51.º Dia Mundial das Comunicações Sociais, o anúncio da verdadeira dignidade humana como um dos maiores desafios da Igreja Católica.
Na homilia da celebração eucarística, que teve lugar na igreja paroquial da Santíssima Trindade, nas Lajes do Pico (Açores), D. João Lavrador referiu que dar a conhecer “a grandeza e a dignidade de cada pessoa humana” é hoje, a par do “desconhecimento do mistério de Cristo”, “o maior de todos os problemas” da humanidade.
“No fundamento de todas as crises, dificuldades, tumultos, desesperos, violências e exclusões, está a distorção do que é verdadeiramente ser pessoa”, frisou o presidente eleito para a Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais, da Igreja Católica em Portugal.
Neste contexto, aquele responsável católico disse que é preciso “anunciar e realizar” no meio da sociedade “os mesmos gestos libertadores de Jesus Cristo”, uma missão que as comunidades católicas devem abraçar “sem medo”.
“Para nós, cristãos, os óculos adequados para decifrar a realidade só podem ser os da boa notícia”, apontou D. João Lavrador, citando a mensagem que o Papa Francisco dedicou a este 51. Dia Mundial das Comunicações Sociais.
Durante a celebração, o bispo de Angra presidiu também à dedicação do novo altar da igreja matriz da Santíssima Trindade, nas Lajes do Pico.
“Este é na verdade um sinal muito significativo da presença de Jesus Cristo Vivo”, assinalou D. João Lavrador, que desafiou os presentes a fazerem deste altar “uma chamada para a participação na Eucaristia dominical, na qual se celebra a vida nova de Jesus Ressuscitado, que alimenta a fé, orienta a esperança e fortalece a caridade”.
“Mas o altar que alimenta a comunidade cristã com o corpo e sangue de Jesus Cristo, torna-se convite para a missão no meio do mundo”, acrescentou o bispo, que concluiu a sua intervenção pedindo a “cada cristão e sobretudo cada grupo e cada movimento a ser fermento de uma nova humanidade, através do testemunho do Evangelho”.
A renovação da igreja matriz das Lajes do Pico, monumento datado de 1967 (ano da conclusão das obras), tem envolvido várias obras, desde a instalação de um novo altar e de um novo ambão, os dois em talha.
Destaque também para a recente colocação de um conjunto de retábulos, nas Capelas Laterais de Nossa Senhora de Lourdes e do Santíssimo Sacramento, e outro na capela-mor, evocativo da Santíssima Trindade.
JCP