Igreja/Ensino: Disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica transmite valores humanos para todos

Bispo de Santarém aconselha «vivamente» a inscrição na disciplina

Santarém, 18 mai 2017 (Ecclesia) – O bispo de Santarém afirmou o “importante” contributo da disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC) para uma “educação de qualidade”, que se dirige a todas as dimensões da pessoa.

“Esta disciplina moral acompanha o aluno na descoberta da orientação no caminho da vida. Nesse sentido, oferece referências e ajuda a definir critérios para construir uma existência plena assente nos valores da verdade, da dignidade, da fraternidade, da participação ativa na construção da justiça e da paz na sociedade”, afirma D. Manuel Pelino.

No documento enviado hoje à Agência ECCLESIA, o bispo diocesano aponta mais duas dimensões da disciplina, que “é opcional”, e aconselha “vivamente” a inscrição.

O bispo de Santarém explica que EMRC procura “cultivar a dimensão espiritual” da existência humana, a vida interior “assente na capacidade de escuta, de meditação e de diálogo com Deus”, com a consciência e com os outros.

Neste contexto, acrescenta, a disciplina onde funciona bem “promove a relação comunitária” no ambiente escolar e social.

Na terceira dimensão, D. Manuel Pelino informa que a disciplina tem um significado abrangente “de universal, de atenção e valorização de todas as dimensões pessoais, culturais e sociais”.

“A designação católica não se refere apenas a uma instituição (Igreja Católica), mas ao espírito do catolicismo enviado por Cristo a congregar todos os povos, nações e culturas numa grande e única família”, desenvolve.

No documento, disponível no sítio online da Diocese de Santarém, o prelado apresenta também três pressupostos e começa por referir que a educação “é obra comunitária” e, entre todas as comunidades educativas, “deve ser reconhecido protagonismo à família”.

Quando se aproxima o final do ano letivo 2016/2017 e um novo período matrículas, o bispo de Santarém afirma que “educar bem” não se resolve apenas, nem sobretudo, “com as novas teorias educativas que estão sempre a aparecer”.

“Os conhecimentos e as boas classificações são, certamente, importantes mas não chegam. São igualmente indispensáveis os hábitos de trabalho, a boa relação, a retidão, a capacidade de colaborar no bem comum, a responsabilidade e o gosto pela vida”, desenvolve.

D. Manuel Pelino explica ainda que educar é “ajudar” o aluno “a sair da concha”, “a abrir-se à realidade e aos outros e a fazer caminho para a perfeição” e é preciso estar atento a influências como o egoísmo, o narcisismo, a inveja, a violência e “outras imperfeições”.

CB/OC

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