Francisco: Viver o sofrimento sem atitudes de «resignação» ou «rejeição»

Papa recebeu a Associação dos Silenciosos Operários da Cruz e o Centro de Voluntários do Sofrimento

Cidade do Vaticano, 17 mai 2014 (Ecclesia) – O Papa Francisco disse hoje no Vaticano que o “sofrimento não é um valor em si”, mas uma realidade a “viver com a atitude certa” que não passa pela “resignação” nem pela “rejeição”.

“Há, de fato, umas maneiras acertadas e outras erradas de viver a dor e o sofrimento. A atitude errada é a de viver a dor de uma forma passiva, deixando-se ir com inércia e resignando-se. Do mesmo modo, uma reação de revolta e de rejeição não é uma atitude certa”, disse o Papa ao receber em audiência a Associação Silenciosos Operários da Cruz.

Para Francisco, Jesus ensina a “viver a dor aceitando a realidade da vida com fé e esperança e colocando o amor de Deus e ao próximo também no sofrimento”.

“É o amor que transforma todas as coisas”, disse o Papa na Aula Paulo VI dirigindo-se aos membros da Associação dos Silenciosos Operários da Cruz e do Centro de Voluntários do Sofrimento, de Roma, por ocasião do centenário do nascimento do fundador, beatificado há um ano, Luigi Novarese.

O Papa Francisco considerou Luigi Novarese um “sacerdote apaixonado por Cristo e pela Igreja e verdadeiro apostolo dos doentes”.

“A sua experiência pessoal do sofrimento, vivida na infância, tornou-o muito sensível à dor humana”, recordou o Papa, referindo que foi por isso que fundou os Silenciosos Operários da Cruz e o Centro de Voluntários do Sofrimento, que “ainda prosseguem a sua obra”.

“Encorajo-vos a estar perto dos que sofrem nas vossas paróquias, como testemunho da ressurreição. Assim, enriquecem a Igreja e colaboram com a missão dos pastores, anunciando e oferecendo o vosso sofrimento também por eles. Agradeço-vos muito!”, concluiu o Papa Francisco.

PR

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