Porto: Festa da JMJ no «Rio in Douro»

Jovens convidados a participar na sociedade e na Igreja com propostas livres

Porto, 29 jul 2013 (Ecclesia) – A Diocese do Porto promoveu, este sábado e domingo, o encontro «Rio in Douro» para todos que não foram ao Rio de Janeiro e quiseram viver em ambiente de Jornada Mundial da Juventude.

O «Rio in Douro» acolheu cerca de 2300 jovens, a maioria do Porto e cerca de um terço de outras dioceses como Lisboa, Braga ou Aveiro, e incluiu tempos de catequeses, espaço para a reconciliação, uma vigília, missa de envio e o mesmo “flashmob” com que no Rio de Janeiro três milhões de jovens acolheram o Papa.

D. Pio Alves, que presidiu à missa de encerramento do “Rio in Douro”, considerou que as JMJ são um incentivo “para a responsabilidade e para a missão” que os portugueses no Brasil vão trazer para as suas paróquias e comunidades.

Referindo-se à iniciativa da pastoral juvenil diocesana, o administrador apostólico da Diocese do Porto revelou que “única circunstância importante que faltou foi a presença física do Papa Francisco” e pediu aos jovens que sejam “discípulos de Jesus” e que participem ativamente na Igreja e na sociedade com “propostas, responsáveis e livres”.

O balanço “foi muito positivo” para o diretor do Secretariado da Juventude da diocese do Porto, padre António Bacelar, pela experiência de comunhão que os jovens puderam viver com o Rio de Janeiro e também pela “profundidade” de vários momentos.

“Eu poderia dizer que todos os momentos são marcantes por aquilo que os jovens continuam a ser para toda a Igreja, para toda a humanidade: uma surpresa contínua, uma fonte inesgotável de esperança que a todos nos provoca e que continua a alimentar” explicou o sacerdote.

Tiago André viajou da Diocese de Lisboa, de Paço de Arcos, para o Porto e considerou a iniciativa “muito boa”: “Acho que foi uma experiência única, tínhamos um grupo fantástico, muito unido e superou as espectativas, criámos um ambiente único”.

O voluntário João Lopes, da Diocese de Bragança-Miranda, participou na JMJ de Madrid, em 2011, e revela que conseguiu viver o espírito que sentiu há dois anos.

“Claro que aqui está bem contextualizado, quer em termos de número de jovens, quer em termos de localização”, acrescenta.

Para Isabel Queirós, da Escola dos Salesianos do Porto, todos os momentos de oração foram “excecionais” e destaca quando estiveram “todos juntos” na praia onde cada um “fez o seu momento individual de reconciliação”.

Os jovens, no sábado, tiveram dez  workshops e contataram, ainda, com entidades/organismos, ligados à pastoral juvenil, que lhes mostraram a realidade da cidade do Porto.

Houve, também, dois momentos de oração: a Celebração da Reconciliação, na praia, e a vigília.

Num tempo de formação quatro bispos, D. Pio Alves, administrador apostólico da Diocese do Porto, e os bispos auxiliares D. António Taipa e D. João Lavrador, do Porto, e D. António Moiteiro, de Braga, proferiram quatro catequeses para os jovens presentes.

No final, receberam um cartão de embarque com o código “IDEMt28,19”, simbolizando o envio de cada jovem a anunciar o Evangelho.

CB/PR

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Agência ECCLESIA

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