Beja, 20 dez 2011 (Ecclesia) – O bispo de Beja reafirmou hoje as acusações de casos de “trabalho escravo” de imigrantes em explorações agrícolas no Alentejo.
“Tem havido casos também no Alentejo, e em Portugal, de algum trabalho escravo sobretudo de pessoas e grupos” de imigrantes a trabalhar em explorações agrícolas e que “são vítimas de intermediários sem escrúpulos”, disse à agência Lusa D. António Vitalino Dantas.
No domingo, o prelado tinha referido à Rádio Renascença a existência de “grupos vindos da Ásia” que se sujeitam a um “ritmo de trabalho sazonal quase dia e noite”.
A “posição de alerta” da GNR “é constante” e “este ano não temos caso nenhum de denúncia” de trabalho escravo, “nem através de terceiros, nem de conhecimento próprio através das nossas ações”, disse à Lusa o oficial de relações públicas do Comando Territorial de Beja da GNR, tenente-coronel José Candeias.
Lusa/RR/OC