Sismo: Bento XVI solidário com a Nova Zelândia

Papa envia mensagem aos habitantes de Christchurch, onde morreram já mais de 75 pessoas

Cidade do Vaticano, 23 Fev (Ecclesia) – Bento XVI lembrou hoje as vítimas do “devastador” sismo na cidade de Christchurch, sul da Nova Zelândia, que já á fez 75 mortos, estando ainda 300 pessoas desaparecidas.

“Um novo e poderoso terramoto, ainda mais devastado do que o do último Setembro, atingiu a cidade de Christchurch, Nova Zelândia, causando consideráveis perdas de vidas humanas e o desaparecimento de muitos pessoas, já para não falar nos danos dos edifícios”, disse o Papa.

Bento XVI falava, em inglês, durante a audiência pública desta semana, no Vaticano.

O estado de emergência foi declarado em Christchurch, a segunda cidade mais importante da Nova Zelândia, com cerca de 400 mil habitantes, onde se registou esta terça-feira um sismo de magnitude 6,3 na escala aberta de Richter.

O Papa afirmou que os seus pensamentos e orações se dirigem, neste momento, “para as pessoas que foram duramente testadas por esta tragédia”.

“Peçamos a Deus que alivie o seu sofrimento e apoie os que estão envolvidos nas operações de resgate”, apelou, recordando ainda “todos os que perderam a vida”.

Também esta manhã, a sala de imprensa da Santa Sé divulgou o teor de um telegrama enviado, em nome do Papa, ao bispo de Christchurch, Barry Philip Jones, manifestando a “tristeza” de Bento XVI.

No documento, assinado pelo cardeal Tarcisio Bertone, são enviadas condolências “às famílias de todos os que choram a perda de entes queridos”.

O Papa, assinala o seu Secretário de Estado, reza “por todos os que estão a trabalhar urgentemente para salvar e assistir as pessoas que ficaram presas e feridas”, bem como para “restaurar os serviços essenciais”.

Em declarações à Rádio Vaitcano, o representante diplomático do Papa na Nova Zelândia, arcebispo Charles Daniel Balvo, refere que este sismo foi “muito pior” do que o terramoto que aconteceu em Setembro de 2010, relatando que “muitas pessoas ainda estão presas e os edifícios colapsados estão tão instáveis que é difícil para as equipas de resgate conseguir encontra-los”.

Vários edifícios da cidade neozelandesa incendiaram-se depois de ruírem.

OC

(Notícia actualizada às 12h29)

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