Igreja acompanha eleições na Índia

A Índia, a maior democracia do mundo com 714 milhões de eleitores, celebrou esta Quinta-feira em 15 estados e dois territórios o início de eleições legislativas que vão durar um mês. Um total de 143 milhões de eleitores estão registados para comparecer às urnas em 124 circunscrições, algumas delas afectadas pela extrema pobreza ou por insurreições maoístas, islamitas ou de tribos locais. 6 milhões de agentes e observadores internacionais cuidarão da segurança nos mais de 828 mil pontos de votação. Mais de um milhão de urnas electrónicas serão usadas, para além o milhares de urnas tradicionais. O secretário-geral da Conferência Episcopal Indiana, Arcebispo Stanislaus Fernandes, referiu à Rádio Vaticano que “os eleitores indianos estão preocupados, primeiramente, com o bem-estar social. Portanto, as eleições são caracterizadas pela questão económica. Outros problemas dizem respeito à pobreza e aos confrontos no nordeste do país. Há também divisões étnicas, mas as causas não são religiosas”. Na abertura das urnas, pelo menos 11 pessoas, entre elas sete membros das forças de segurança, morreram em vários ataques da guerrilha maoísta.

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