Lamego pensa na caridade

A Igreja de Lamego viveu o seu dia diocesano na Solenidade de Cristo Rei, 23 de Novembro, subordinado ao tema “Vamos pensar caridade”. D. Jacinto Botelho, em declarações à Agência ECCLESIA, referiu que esta temática é uma continuação dos dois anos pastorais anteriores que colocam a tónica “no sentido de construir a comunhão”. Na homilia desta comemoração, o bispo de Lamego sublinha que os “atentados terroristas” já “não nos surpreendem” mas mergulham “numa sensação de quase angústia diante da impotência para suster tão perverso malefício”. Fazendo referência ao Reino fundado por Cristo, D. Jacinto Botelho salienta que “a política desse reino novo não será exercida com poder arrogante, com força e violência, com vingança ou retaliação”. O «nosso» Rei ama com “um amor sem limites e deu a sua vida em favor da realização plena do homem e da sua felicidade”. Os critérios de governação “não são definidos pela importância, pelos títulos, pelos privilégios”. Cristo identificou-se com “os pobres, os simples, os marginalizados e oprimidos” – referiu o prelado de Lamego. Com este lema – «Vamos pensar caridade» – a vivência deste dia diocesano é a “estrada que a Europa tem de percorrer para servir o Evangelho da Esperança”. As comunidades eclesiais da diocese de Lamego são chamadas “ser verdadeiras escolas de comunhão”. Quando a Igreja serve a caridade, simultaneamente “faz crescer a cultura da solidariedade”. Este dia teve, pela manhã, uma reflexão com os animadores paroquiais sobre o tema central e de tarde, na celebração eucarística, D. Jacinto apelou para “o trabalho empenhado no plano pastoral”. Um caminho para que a “Igreja de Lamego fosse de comunhão, não por palavras mas no sentido de família” – explicou o prelado.

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