Incêndios: Arquidiocese de Évora coloca-se «ao serviço de todos os que sofrem e trabalham»

D. Francisco Senra Coelho pede momentos de oração pelas vítimas

Foto: Lusa

Évora, 18 set 2024 (Ecclesia) –O arcebispo de Évora recomendou a todas as comunidades religiosas de clausura e de vida apostólica na arquidiocese que “promovam momentos de oração pelas vítimas dos incêndios, vivos e falecidos”, e por todos os que “com heroicidade, risco de vida, generosidade e competência lutaram e lutam para salvar pessoas e bens”.

Em nova enviada hoje à Agência ECCLESIA, D. Francisco Senra Coelho destaca que a comunidade local está “ao serviço de todos os que sofrem e trabalham” no contexto dos incêndios em Portugal e manifestou também a sua união às dioceses irmãs, colocando-se ao dispor “em tudo o que possa colaborar”.

Nos incêndios florestais que assolam Portugal continental, desde domingo, sobretudo nas regiões do centro e norte, sete pessoas morreram e pelo menos 40 ficaram feridas, também atingiram dezenas de habitações e obrigaram ao corte de estradas e autoestradas.

D. Francisco Senra Coelho propôs também a todas as paróquias, comunidades e Movimentos Eclesiais da arquidiocese eborense que “em todas as Missas, Celebrações da Palavra e da Liturgia das Horas” sejam incluídas duas preces, “para este tempo fustigado pelos incêndios”, na Oração Universal e Preces as Orações.

Fiéis ao Evangelho, que nos impele no cuidado da Casa comum e na fraternidade, exprimida também pela atenção ao sofrimento dos irmãos; neste tempo em que, de novo, somos fustigados pela trágica situação dos incêndios, que devastam as nossas terras e provocam tantas dores, aflições e desgraças, rezemos particularmente pelos Bombeiros, forças de segurança, Entidades civis e voluntários, que incansavelmente têm servido as necessidades de quantos foram atingidos por este grave flagelo e possamos todos colaborar com diligência para instaurar na terra um modo de viver autenticamente evangélico.

Na comunhão com tantas famílias que sofrem, atingidas pela perda dos seus bens e familiares, rezemos nesta hora de devastação, infortúnio e tribulação, ao Senhor misericordioso e fonte de toda a vida, que lhes conceda a luz, a força e o conforto; e nos ensine a viver este tempo na comunhão com as suas lágrimas e a aprender, unidos ao Mistério Pascal e redentor de Jesus Cristo, Nosso Senhor, a abrir os nossos corações ao bem e à esperança de um mundo por Ele curado e renovado, a saber edificar uma cultura de prevenção e a cuidar com sabedoria e participação ativa da nossa Casa comum.

A Arquidiocese de Évora reafirma a sua disponibilidade para colaborar “em tudo o que possa” com as “Igrejas Irmãs, sempre unidos na missão e na oração”.

O Governo português declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios, anunciou o primeiro-ministro Luís Montenegro, esta terça-feira, após um Conselho de Ministros extraordinário que contou com a presença do presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) publicou também nesta terça-feira uma mensagem de solidariedade, unindo-se em oração e apelando a que “que haja um firme compromisso na prevenção”, e vários bispos escreveram mensagens, como o patriarca de Lisboa, D. Rui Valério, o bispo de Aveiro, D. António Moiteiro, o bispo de Setúbal, cardeal D. Américo Aguiar, que é o capelão nacional da Liga dos Bombeiros Portugueses, os bispos do Porto e de Viseu, respetivamente D. Manuel Linda D. António Luciano, e o arcebispo de Braga, D. José Cordeiro.

CB/OC

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