Incêndios: Bispo de Viseu agradece a quem combate «flagelo» no terreno

Diocese mostra-se «disponível para ajudar os necessitados, através das suas paróquias e instituições, com os meios disponíveis ao seu alcance»

Foto Lusa/Paulo Cunha

Viseu, 17 set 2024 (Ecclesia) – O bispo de Viseu mostrou-se hoje solidário com todas as vítimas do “flagelo” dos incêndios em Portugal, agradecendo a “todos os bombeiros, proteção civil, GNR, autarcas, voluntários e populares que estão no terreno”.

Numa nota enviada à Agência ECCLESIA e publicada no sítio online da Diocese de Viseu, D. António Luciano implora pelo “eterno descanso” e manifesta “as condolências à família enlutada” da vítima mortal em Almeidinha, no concelho de Mangualde.

O bispo de Viseu deseja também “as rápidas melhoras a todos os que ficaram feridos e se encontram hospitalizados”.

“A todos aqueles que sofrem, nesta hora de dor e de grande sofrimento, quero deixar uma palavra de conforto e alento na esperança de que, em Cristo, venceremos todas as adversidades e provações provocadas por estes trágicos incêndios”, referiu.

Na mensagem é ainda referido que a Diocese de Viseu “está a acompanhar com a sua oração, todas as vítimas e todos aqueles que estão empenhados no terreno a combater tão grande flagelo”.

“Está também disponível para ajudar os necessitados, através das suas paróquias e instituições, com os meios disponíveis ao seu alcance”, sublinha.

A Diocese de Viseu manifesta solidariedade “com as restantes dioceses do país que estão a passar por esta calamidade, rezando por todos e pedindo proteção para as pessoas e bens” e “apela à população que tenha uma atitude preventiva e pró-ativa no combate aos incêndios, pedindo a todos que sigam as indicações dadas pelas autoridades competentes”.

O texto partilha algumas medidas preventivas que a população deve seguir e que têm como objetivo mitigar o efeito dos incêndios na saúde.

“Ligar para o Centro de Contacto SNS 24 (808 24 24 24) como primeira linha de contacto com os serviços de saúde; evitar exposição ao fumo, mantendo-se dentro de casa, com janelas e portas fechadas, em ambiente fresco; evitar a utilização de fontes de combustão dentro de casa (aparelhos a gás ou lenha, tabaco, velas, incenso, entre outros); evitar atividades no exterior; utilizar máscara/respirador (N95) sempre que a exposição for inevitável; manter a medicação habitual (se tiver doenças associadas, como asma e doença pulmonar obstrutiva crónica – DPOC) e seguir as indicações do médico perante o eventual agravamento das queixas; e manter-se informado, hidratado e fresco”, pode ler-se.

Os incêndios que assolam o país desde domingo em Portugal continental, sobretudo nas regiões do centro e norte, já provocaram a morte a sete pessoas e feriram pelo menos 40, tendo ainda atingido algumas dezenas de habitações e obrigado ao corte de estradas e autoestradas.

A Conferência Episcopal Portuguesa já se manifestou quanto à “trágica situação dos incêndios” no país, bem como o bispo de Aveiro, D. António Moiteiro, e o capelão nacional da Liga dos Bombeiros Portugueses, cardeal D. Américo Aguiar, e o patriarca de Lisboa, D. Rui Valério.

LJ/PR

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