Viana do Castelo: Celebrar o Natal, no contexto da cultura atual, interpela «a sensatez da pessoa humana» – D. João Lavrador

Este tempo é “um forte apelo à convivência pacífica entre todos os povos e pessoas”, escreve o bispo diocesano na mensagem natalícia.

Foto Agência ECCLESIA/PR

Viana do Castelo, 11 dez 2023 (Ecclesia) – O bispo de Viana do Castelo, D. João Lavrador, escreveu na sua mensagem natalícia que celebrar o Natal, no contexto da cultura atual, “interpela a sensatez da pessoa humana” e é um “tempo forte para se apelar à convivência” entre os povos e pessoas.

“Celebrar o Natal, no contexto da cultura atual, interpela a sensatez da pessoa humana a pensar-se a si mesma, na verdade do seu ser e na busca autêntica da sua realização, indagando para si e para as gerações futuras o sentido pleno da existência humana”, realçou o bispo de Viana do Castelo na mensagem de Natal enviada à Agência ECCLESIA.

O homem, “peregrino da verdade, do bem e do amor, não lhe é permitido” que coloque de parte “não só a razão, mas sobretudo todas as capacidades pessoais para a descoberta dos fundamentos da sua vida”, escreveu D. João Lavrador.

O tempo de Natal “é um forte apelo à convivência pacífica entre todos os povos e pessoas” porque só assim pode continuar “a ecoar e a despertar os corações para a edificação de uma civilização do amor onde a paz seja profunda e duradoira”, lê-se no documento.

“Teremos forçosamente de sentir a angústia pela guerra espalhada por todos os continentes, mas mais visualizada na Europa e no Médio Oriente, mas igualmente somos convidados, todos, a contribuirmos para criar as condições para a Paz, pela justiça, pelo bem, pela verdade e pelo amor”, acrescenta o bispo da Diocese de Viana do Castelo.

O ser humano reconhece-se “integrado” numa família e sonha por “um mundo à maneira da família, no qual os verdadeiros valores que nutrem e se expressam na família autêntica sejam vividos e convividos”, sublinha D. João Lavrador.

O bispo de Viana do Castelo convida os diocesanos a celebrarem o Natal com alegria e esperança apesar das “muitas interrogações e frustrações, desespero e desencanto”.

Quando a humanidade se afasta de Deus, “fica à mercê de si mesma” e o horizonte é “tão só onde a pode levar a inteligência humana tantas vezes pervertida por interesses individuais ou de grupos”.

LFS

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Agência ECCLESIA

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