Viseu: Diocese desafiada a fazer «produzir frutos» da peregrinação dos símbolos da JMJ

D. António Luciano assume «expectativa» no caminho para Lisboa 2023

Viseu, 21 abr 2022 (Ecclesia) – O bispo de Viseu afirmou que a peregrinação dos símbolos da Jornada Mundial da Juventude na diocese está a “corresponder” às suas expectativas, assumindo a intenção de aproveitar esta movimentação e “fazê-la produzir frutos”.

“Para mim está a criar expectativa, aquilo que me questiona é se somos capazes a seguir de pegar nesta movimentação e verdadeiramente fazê-la produzir frutos. É o grande desafio”, disse D. António Luciano, esta quarta-feira, em declarações Agência ECCLESIA.

O bispo de Viseu adiantou que “o apelo” que faz aos sacerdotes, aos diáconos, aos catequistas e a todos os grupos de pastoral, é que animem “os grupos de jovens e de escuteiros, os grupos dos movimentos”, que já têm na diocese.

“Mas que lhe demos um novo fulgor, um novo ardor, e um sentido daquilo que é também um caminho na Igreja, que é um caminho sinodal”, explicou.

D. António Luciano lembrou, antes de entrar no Estabelecimento Prisional de Viseu com a Cruz peregrina e o ícone de Maria ‘Salus Populi Romani’, que na noite desta terça-feira esteve em Aguiar da Beira, onde celebrou a Eucaristia e esteve “com os jovens, com as crianças, com os adultos”, e “a igreja estava cheia”.

Os dois símbolos da JMJ, que estão a peregrinar pelas dioceses portuguesas antes do encontro mundial em Lisboa, de 1 a 6 de agosto de 2023, vão permanecer na Diocese de Viseu até ao próximo dia 30.

A cruz e o ícone mariano durante as celebrações do Tríduo Pascal e na Páscoa estiveram na Sé de Viseu e o bispo diocesano destaca que “em todas as celebrações” tiveram muitas pessoas, e com “muito interesse”.

“Na noite de Sexta-feira Santa, no encerramento da Procissão do Senhor, com a pregação, a Sé estava cheia e o respeito que sentimos, a interiorização, a reflexão, e a oração, foram um sinal pascal muito importante”, exemplificou.

D. António Luciano sublinha que as celebrações tiveram “muita gente, muitos jovens”, que nos intervalos passavam junto da cruz, “fizeram a sua oração, tiraram a sua fotografia” e é um “sinal muito positivo para a Evangelização principalmente nos nossos dias”.

“Deixaram uma marca que há de ficar na história da diocese e na vida dos cristãos que puderam tocar, aproximar, e ter uma celebração festiva junto deles”, concluiu o bispo de Viseu.

CB/OC

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Agência ECCLESIA

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