Lisboa: Cardeal-patriarca presidiu à celebração de 14 diáconos, apontando à necessidade de um verdadeiro «Natal de Cristo»

D. Manuel Clemente sublinhou importância do Advento, para que celebração do nascimento de Jesus seja mais do «apenas mais uma data»

Foto: Patriarcado de Lisboa

Lisboa, 29 nov 2021 (Ecclesia) – O cardeal-patriarca de Lisboa presidiu este domingo à ordenação de 14 diáconos, de seminários da diocese e institutos religiosos, numa celebração em que apontou à necessidade de um verdadeiro “Natal de Cristo”.

“Se for mesmo o Natal de Cristo que celebrarmos, como realidade e não mero pretexto, os presentes de Deus nunca se estragam e contêm em si o tempo infindo, porque o amor de Deus não passará”, declarou D. Manuel Clemente, na homilia da Missa, no Mosteiro dos Jerónimos.

A Eucaristia, no primeiro domingo do Advento, tempo de preparação para o Natal no calendário católico, sublinhou a dimensão da “espera” nas próximas quatro semanas.

“Trata-se da vinda de Deus, que em Jesus nos chegou, em Jesus nos acompanha e em Jesus nos espera. Em Jesus, que veio, vem e há de vir, qualificando a nossa vida e a vida do mundo como tirocínio de fortes expetativas”, indicou o patriarca de Lisboa.

“Se for realmente assim, reencontraremos o que somos e daremos oportunidade a Deus de nos encontrar também”, acrescentou.

D. Manuel Clemente realçou a importância de superar “horizontes curtos”, na vida diária, e de celebrar o nascimento de Jesus com uma presença significativa, junto dos outros, para lá dos presentes.

“Quando assim não acontece, é apenas mais uma data, mais passada do que cumprida. Apagam-se as luzes e arrumam-se as coisas, num misto de saudade do que foi e de receio de que não torne a vir”, apontou.

Os 14 diáconos, com vista ao sacerdócio, são sete alunos do Seminário Maior de Cristo Rei dos Olivais, entre eles dois irmãos gémeos; um aluno do Seminário ‘Redemptoris Mater’, em Caneças; e seis candidatos de congregações religiosas – Ordem Franciscana, Missionários do Verbo Divino e Missionários da Consolata.

O cardeal-patriarca assinalou que o diaconado é um “sacramento do serviço”.

“Não haveria melhor maneira de começar o ministério ordenado senão exatamente por aqui, pelo serviço humilde, total e desprendido de si, para glória de Deus e bem de todos”, indicou.

OC

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Agência ECCLESIA

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