Nasce a Fundação São João de Deus

Nasce hoje, em Portugal uma nova instituição de solidariedade social: a Fundação S. João de Deus. Esta fundação terá por missão apoiar projectos na área da saúde e qualidade de vida, do bem-estar social e do desenvolvimento humano, de promoção dos direitos e dos deveres de cidadania. A sua acção será desenvolvida em prol das comunidades mais pobres ou que necessitam de auxílio humanitário, tanto em Portugal como nos países lusófonos. A Fundação S. João de Deus dá às suas actividades no dia 2 de Janeiro de 2007 e os corpos sociais da fundação serão apresentados numa conferência de imprensa, que terá lugar no dia 2 de Fevereiro, na sede da instituição em Lisboa (Rua Júlio Dinis, nº 23, ao Campo Pequeno). O Superior da Província Portuguesa da Ordem Hospitaleira, o Irmão José Paulo Pereira, explica que na génese deste projecto esteve o objectivo de querer “tornar vivo o espírito ousado e profundamente humano de S. João de Deus, o português irmão de todos, especialmente dos mais pobres e dos que necessitam de um olhar e de gestos de misericórdia”. Fomentar uma verdadeira sociedade da inclusão e combater a crescente marginalização a que são votados os doentes, os idosos, os sem-abrigo, os imigrantes e outros grupos ou pessoas em situação de sofrimento, serão assim um dos principais propósitos desta instituição, criada pela Ordem Hospitaleira de S. João de Deus com a aprovação da Conferência Episcopal Portuguesa. Neste âmbito, a Fundação S. João de Deus (FSJD) irá apoiar os hospitais, centros de saúde e as missões no exterior da Ordem Hospitaleira na dinamização de projectos naquelas que são as suas principais áreas de actuação: a psiquiatria e a saúde mental; a alcoologia; a toxicodependência; cirurgia e ortopedia; medicina física e de reabilitação; a prestação de cuidados de geriatria e gerontopsiquiatria; cuidados continuados e acolhimento aos sem-abrigo. Paulo Bernardino será o presidente da FSJD e o Provincial da Ordem Hospitaleira, Irmão José Paulo Pereira, irá presidir à Assembleia de Curadores. Apontando o caminho que irá seguir a nova fundação, Paulo Bernardino explica que “a Fundação S. João de Deus tudo fará para pôr em prática a hospitalidade e a caridade universal, tal como a praticava o Santo português de Montemor-o-Novo”. “Queremos promover a dignificação e a integração social dos que hoje não têm estatuto numa sociedade exclusiva e sem coração, onde o primeiro excluído é o próprio Deus”, acrescenta.

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Agência ECCLESIA

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