Igreja/Sociedade: Papa lembra que cada batizado é chamado «a ser em toda parte um trabalhador de paz e de esperança»

Francisco destacou “testemunho exemplar de fé heroica” de Santo André Kim, primeiro sacerdote católico coreano

Cidade do Vaticano, 21 ago 2021 (Ecclesia) – O Papa Francisco disse hoje que é preciso “redescobrir a importância da missão de cada batizado”, numa mensagem à comunidade coreana de Roma, que celebrou os 200 anos de nascimento de Santo André Kim Taegon, na Basílica de São Pedro.

”Precisamos redescobrir a importância da missão de cada batizado, que é chamado a ser em toda parte um trabalhador de paz e de esperança, disposto, como o Bom Samaritano, a curvar-se sobre as feridas de todos aqueles que anseiam por amor, ajuda ou simplesmente um olhar fraterno”, afirmou o Papa, na sua mensagem, informa o portal ‘Vatican News’.

Francisco alertou para as muitas manifestações do mal que “desfiguram o belo rosto do homem, criado à imagem e semelhança de Deus”.

A comunidade coreana de Roma assinalou hoje os 200 anos do nascimento de Santo André Kim Taegon, primeiro sacerdote católico coreano, martirizado em 1846 e canonizado por João Paulo II em 1984, numa celebração presidida pelo prefeito da Congregação para o Clero (Santa Sé), o arcebispo coreano Lazarus You Heung-sik, na Basílica de São Pedro.

“Deus Pai quis dar na pessoa de Santo André Kim um testemunho exemplar de fé heroica e um apóstolo incansável da evangelização em tempos difíceis, marcados pela perseguição e pelo sofrimento de seu povo”, lembrou.

Segundo Francisco, Santo André Kim Taegon, e companheiros, mostrou com “alegre esperança” que o bem prevalece sempre, “porque o amor de Deus vence o ódio”.

O Papa incentivou os que trabalham pela reconciliação na Península Coreana a continuarem o compromisso renovado de serem bons artesãos de paz, encorajando a todos a um diálogo respeitoso e construtivo para um futuro cada vez mais brilhante.

A 13 de agosto de 2014, Francisco viajou para a Coreia do Sul, na primeira visita papal a este país em 25 anos, levando na bagagem apelos à reconciliação da península e atenção particular à comunidade católica em crescimento.

A primeira Missa pública da visita foi em Daejeon, localidade onde nasceu Santo André Kim Taegon, o primeiro padre e santo coreano; Na viagem de cinco dias beatificou 124 mártires da primeira geração de católicos na Coreia, mortos entre finais do século XVIII e no século XIX.

O sítio onine ‘Vatican News’ informa ainda que, no contexto da pandemia, Francisco agradeceu à comunidade eclesial coreana pela sua grande generosidade em apoiar a campanha de vacinação conta a Covid-19 pelos países mais pobres.

CB

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Agência ECCLESIA

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