JMJ 2023: Organização vai ao encontro dos jovens nas prisões e Centros Educativos

D. Joaquim Mendes sublinha necessidade de «chegar às periferias», como pede o Papa

Fátima, 21 jun 2021 (Ecclesia) – D. Joaquim Mendes, bispo auxiliar de Lisboa e coordenador para área pastoral da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) 2023, afirmou hoje que a organização quer ir ao encontro dos jovens nas prisões e Centros Educativos.

O responsável disse à Agência ECCLESIA que este é um esforço de participação e inclusão, para “chegar às periferias”, como pedido pelo Papa Francisco.

O vogal da Comissão Episcopal de Pastoral Social e Mobilidade Humana falava nos trabalhos do XVI Encontro dos Assistentes Espirituais e Religiosos Católicos nos Estabelecimentos Prisionais de Portugal, que decorre em Fátima.

D. Joaquim Mendes adiantou que a organização da JMJ 2023, em Lisboa, já desenvolveu contactos com a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais, estando definido um interlocutor, para chegar aos jovens dos Centros Educativos.

Os responsáveis estiveram ainda no Estabelecimento Prisional de Leiria – destinado ao internamento de reclusos jovens adultos, dos 16 aos 21 anos – para “fazer o anúncio das Jornadas e acompanhar neste caminho de preparação” os jovens que manifestem disponibilidade.

A iniciativa visa ainda integrá-los na celebração da JMJ 2023, indica o coordenador para área pastoral, em especial “na área artística”.

“É um modo de os aproximar deste caminho da Jornada Mundial da Juventude, que é importante”, acrescenta.

O anúncio da escolha de Lisboa foi feito pelo Vaticano, a 27 de janeiro de 2019, no final da JMJ que decorreu no Panamá.

Desde esse momento, o COL – Comité Organizador Local -, presidido pelo cardeal-patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, e coordenado por D. Américo Aguiar e D. Joaquim Mendes, tem desenvolvido trabalhos de organização e preparação do maior evento juvenil – um acontecimento religioso e cultural – promovido pela Igreja Católica.

As JMJ nasceram por iniciativa do Papa João Paulo II, após o sucesso do encontro promovido em 1985, em Roma, no Ano Internacional da Juventude; realizam-se, anualmente, a nível local (diocesano), alternando com um encontro internacional a cada dois ou três anos, numa grande cidade.

LFS/OC

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Agência ECCLESIA

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