Algarve: Bispo diocesano pede que Vida Consagrada seja «positivamente valorizada»

D. Manuel Quintas fala em «sinal de desprendimento, doação, disponibilidade»

Faro, 01 fev 2021 (Ecclesia) – O bispo do Algarve disse que a Vida Consagrada “deve ser positivamente valorizada”, apresentando-a como um “sinal de desprendimento, doação, disponibilidade” para a Igreja e a sociedade.

“A vida consagrada está colocada mesmo no «coração» da Igreja como elemento decisivo para a sua missão”, afirmou D. Manuel Quintas, este domingo, na Eucaristia transmitida online do oratório do Paço Episcopal de Faro.

Esta terça-feira, a Igreja Católica celebra o Dia da Vida Consagrada, na festa da Apresentação do Senhor no Templo; em Portugal termina a Semana da Vida Consagrada com o tema ‘Consagrados: fiéis e felizes?’.

“Aqueles que são chamados a esta opção de vida por causa de Cristo, do anúncio do Evangelho e do serviço aos outros, não são gente estéril e infeliz, alheia às coisas bonitas da vida, mas pessoas generosas que renunciaram a um bem, neste caso o matrimónio, em vista de outro bem maior para eles: a sua entrega total a Deus e aos outros”, desenvolveu D. Manuel Quintas, antigo provincial português da Congregação dos Sacerdotes do Coração de Jesus (Dehonianos).

O bispo do Algarve explicou que a Vida Consagrada “continua a ser sinal de desprendimento, doação, disponibilidade e, como tal, deve ser positivamente valorizada”, embora “nem sempre compreendida, mas sempre admirada”, e incentivou à oração para que os consagrados continuem a ser “sinal de uma doação plena a Cristo, ao evangelho, à Igreja”.

D. Manuel Quintas manifestou “reconhecimento a todos os consagrados”, particularmente os que servem a Igreja no Algarve “pelo seu testemunho de fidelidade, de felicidade e de alegria”.

Neste contexto, referiu que existem cinco comunidades masculinas, “com 17 membros, todos padres, inseridos na pastoral diocesana de uma maneira muito profunda, a diversos níveis”, e 11 comunidades femininas, onde se inclui um instituto secular, “constituídas por cerca de 50 membros, algumas aspirantes, também profundamente inseridas na pastoral diocesana”, e destacou a comunidade do Carmelo “pela sua estreita comunhão com toda a diocese, particularmente através da oração” e as irmãs salesianas, na memória litúrgica de São João Bosco, o seu fundador.

“Queremos nesta Eucaristia dar graças a Deus pelas ordens e institutos religiosos dedicados à contemplação e às obras de apostolado, pelas sociedades de vida apostólica, pelos institutos seculares, e por tantas outras formas de consagração que o espírito continua a suscitar na Igreja”, disse o bispo do Algarve.

D. Manuel Quintas assinalou que a vida consagrada e o caráter evangélico do seu testemunho “provam que não é uma realidade isolada e marginal, mas diz respeito a toda a Igreja”, na Eucaristia deste domingo transmitida pelos meios digitais, informa o jornal ‘Folha do Domingo’, da Diocese do Algarve.

CB/OC

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