Bispo de Cabinda satisfeito com o acolhimento da população

Mais de um mês depois da sua tomada de posse como Bispo de Cabinda, D. Filomeno Vieira Dias manifesta-se satisfeito com o trabalho e com o acolhimento das comunidades que visita. Em declarações à emissora católica angolana Ecclesia, o Bispo de Cabinda refere que, nestes primeiros dias, optou por conhecer em profundidade a realidade local, sendo este “um momento de observação, um momento de contacto silencioso com a realidade”. O papel desempenhado pelos leigos na Diocese de Cabinda mereceu rasgados elogios do seu Bispo, pela sua intervenção junto das comunidades em circunstâncias e lugares muitas vezes hostis. “Há uma grande intervenção pastoral por parte dos catequistas que são leigos, não sacerdotes, não são ordenados, mas que têm uma grande intervenção na vida da Igreja”, refere D. Filomeno. O Bispo de Cabinda considerou “desonesta” a informação posta a circular em páginas da Internet, segundo a qual as suas visitas pastorais a aldeias e outros lugares do enclave seriam asseguradas por escoltas militares ou da Polícia Nacional. “Tenho-me deslocado de carro, naturalmente, não tenho utilizado outro meio, tenho-me deslocado com a própria viatura da Diocese e não necessito de outros meios de acompanhamento como às vezes se lê na Internet, que viajo em viaturas militares com escoltas militares ou policias”, atirou. D. Filomeno Vieira Dias tomou posse como Bispo da Diocese de Cabinda no passado dia 10 de Junho, 16 meses depois de João Paulo II o ter nomeado para o cargo, em substituição de D. Paulino Madeca, que resignou por ter atingido o limite de idade. A nomeação de D. Filomeno gerou protestos entre determinados sectores da comunidade católica do enclave, hostis a um bispo não natural da região, postura rejeitada tanto pela Conferência Episcopal Angolana como pela Santa Sé.

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