Inauguração da Casa Ozanam é sonho realizado

Vicentinos ao encontro dos mais desfavorecidos A Sociedade de S. Vicente Paulo (SSVP) inaugurou este fim de semana em S. João de Ver, Santa Maria da Feira, a primeira fase da Casa Ozanam que visa acolher os sem-abrigo, ex-toxicodependentes e reclusos em fase de reinserção social. A ideia deste espaço é um sonho já há muito tempo alimentado pelos Vicentinos, com vista a “poderem ampliar e concretizar a acção que desenvolvem no terreno, junto daqueles que mais precisam”, explicou à Agência ECCLESIA Manuel Carvas Guedes, responsável pela Casa Ozanam. Num terreno oferecido, com cerca de 42 mil metros quadrados, nesta primeira fase, a “casa-mãe”, que é um centro comunitário “virado para o exterior”, dispõe de uma cozinha geral, uma parte administrativa, uma residência para uma comunidade “que gostaríamos que fosse religiosa”, e um ginásio de apoio a todo o complexo. Numa próxima fase, cujo arranque está pendente dos apoios conseguidos será construído um lar-residência para idosos, “que é porventura – sublinha Manuel Carvas Guedes – o equipamento mais volumoso, e mais complicada de todo o complexo”. Para a construção da casa-mãe foram angariados cerca de 900 mil euros, “apenas com as actividades promovidas pelo vicentinos”. Agora, para poder iniciar as obras da segunda fase do complexo, espera-se a aprovação da candidatura ao PARES (Programa de Alargamento da Rede Nacional de Equipamentos Sociais) e se a resposta for positiva “podemos arrancar brevemente”. Em caso negativo, “faremos como fizemos este! Continuaremos a trabalhar, fazendo festas e promovendo sorteios para angariar fundos”, concretizou. Para já a Casa Ozanam (nome extraído a partir do apelido do fundador da Sociedade São Vicente de Paulo – Frederico Ozanam) não tem capacidade para receber internamente, e a sua capacidade de acolhimento será “em função daquilo que os programas de recuperação ditarem”, ressalvou Manuel Carva Guedes. “Para manter a casa temos de recorrer aos acordos de cooperação com a segurança social, e esses acordos tem limites”, lembrou.

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