Fiéis Defuntos: D. Antonino Dias pede que católicos visitem os cemitérios ao longo do mês de novembro, evitando aglomerações

Bispo de Portalegre-Castelo Branco evoca «situação de pandemia», as regras a cumprir e «o dever de cuidar uns dos outros»

Portalegre, 21 de out 2020 (Ecclesia) – O bispo de Portalegre-Castelo Branco anunciou que na diocese “não se farão as habituais romagens aos cemitérios”, num comunicado sobre a festa de Todos os Santos e a comemoração dos Fiéis Defuntos (1 e 2 de novembro), pedindo que se evitem aglomerações.

“Sabemos como estes dias provocam a movimentação das pessoas, das famílias e das próprias comunidades em direção à Eucaristia e visitas ao Santíssimo Sacramento nas igrejas, às romagens e celebrações em cemitérios. Este ano, porém, não o podemos fazer como desejaríamos, estamos em situação de pandemia. Temos regras a cumprir, temos o dever de cuidar uns dos outros”, escreveu D. Antonino Dias.

O responsável católico descarta a possibilidade de celebrações litúrgicas, “quer Eucarísticas quer Celebrações da Palavra ou outras”, nos cemitérios.

D. Antonino Dias explica que os párocos, “se a saúde permitir”, vão “fazer a sua romagem individual, rezando pelos falecidos da sua comunidade”.

O bispo diocesano adianta que vai celebrar uma Missa pela “santificação de todos os diocesanos que ainda peregrinam”, no Dia de Todos os Santos, e pelos que “já partiram para a Pátria definitiva”, na comemoração de Todos os Fiéis Defuntos.

A nota pede aos católicos que visitem os cemitérios ao longo do mês de novembro, “todo dedicado à oração pelos Fiéis defuntos”, bem como à oração do terço em família “incluindo essa intenção”.

Segundo D. Antonino Dias “é natural” que possa haver “mais afluência de pessoas nas igrejas ou capelas paroquiais”, nestes dias, e pede “redobrada atenção” às regras da Direção Geral de Saúde e ao que está determinado pela Conferência Episcopal Portuguesa sobre a pandemia do coronavírus Covid-19.

No comunicado sobre a ‘celebração do Dia de Todos os Santos e Fiéis Defuntos’, o bispo de Portalegre-Castelo Branco lembra que “a tutela dos cemitérios é da autoridade civil” e refere que os responsáveis pelas comunidades cristãs “devem cumprir as possíveis determinações que ainda possa vir a ser estabelecidas”.

A Conferência Episcopal Portuguesa divulgou a 12 de outubro uma nota sobre a comemoração dos Fiéis Defuntos, pedindo às autoridades que evitem o encerramento de cemitérios, em dias “intensamente sentidos pela piedade dos fiéis católicos”.

No dia 14 de novembro, às 11h00, na Basílica da Santíssima Trindade do Santuário de Fátima, a Conferência Episcopal vai celebrar uma Eucaristia de sufrágio pelas vítimas da pandemia em Portugal.

CB/OC

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Agência ECCLESIA

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