Angra: Diocese decide prosseguir caminhada sinodal, numa «pastoral de proximidade»

Assembleia reuniu os membros dos Conselhos Presbiteral e Pastoral Diocesano, de 2 a 5 de outubro

Foto: Igreja Açores

Ponta Delgada, Açores, 06 out 2020 (Ecclesia) – A Diocese de Angra decidiu prosseguir no próximo ano pastoral a sua caminhada sinodal, após uma assembleia que reuniu os membros dos Conselhos Presbiteral e Pastoral Diocesano, de 2 a 5 de outubro, em Ponta Delgada.

O portal diocesano ‘Igreja Açores’ adianta que o processo de auscultação das comunidades católicas e da sociedade visa “conseguir contributos e dinâmicas novas e mais alargadas”.

“A Assembleia manifestou-se para que haja o alargamento do tempo necessário para a auscultação da dinâmica na caminhada sinodal, incluindo aos que estão de fora com a maior eficácia possível”, lê-se no comunicado final da Assembleia Diocesana, na ilha de São Miguel.

O documento aponta cinco prioridades de reflexão: “Igreja Evangelizadora; Igreja em permanente Diálogo com o mundo; Igreja Comunitária e participativa em todos os seus membros; Igreja Integradora, com os pobres, que escuta o grito dos que sofrem e Igreja Missionária”.

Durante a Assembleia estiveram em reflexão três temas – A Igreja e os rumos da cultura hoje, a situação social e económica dos Açores e a identidade religiosa e eclesial no arquipélago- que “mereceram um aprofundamento e debate”, informa o portal diocesano.

Os conselheiros consideram importante que, diante de uma cultura “onde predomina o absoluto da ciência e onde Deus está ausente”, a Igreja seja capaz de propor “um regresso à fidelidade ao Evangelho para que a criatividade das novas gerações possa dispor do fermento para operar a transformação de um mundo já antigo”.

“A Igreja deve cooperar na sinalização, identificação e até denúncia” das situações de carência e exclusão, promovendo uma “pastoral de proximidade”, incrementando o voluntariado e apostando no “terceiro sector”.

“A Pastoral Social deve ser menos assistencialista e mais capacitadora dos que beneficiam do apoio”, indica o comunicado.

Do debate resultou ainda uma maior exigência na dinamização das comunidades paroquiais que devem merecer mais envolvimento e um novo cariz missionário.

OC

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Agência ECCLESIA

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