Viana do Castelo: D. Anacleto Oliveira incentivou novos ministros extraordinários da Comunhão a ir ao encontro de quem sofre «drama da solidão»

Diocese promoveu encontro de Pastoral Litúrgica

Viana do Castelo, 20 jan 2020 (Ecclesia) – O bispo de Viana do Castelo disse a 24 novos ministros extraordinários da Comunhão que é junto dos doentes que são mais necessários, nomeadamente dos que sofrem o “drama da solidão”, falando na Missa de encerramento do Encontro Diocesano de Liturgia.

“Imaginem a alegria dessas pessoas ao receberem Jesus no Pão, mas também na própria vida daquele que se dispõe a dar o seu tempo ao outro, num ato de puro amor. Façam isso e sentirão uma enorme alegria”, referiu D. Anacleto Oliveira, este domingo.

Num comunicado enviado à Agência ECCLESIA, o Secretariado Diocesano de Comunicação Social de Viana do Castelo informa que o bispo pediu aos ministros ordinários e extraordinários da Comunhão que, a exemplo de João Batista, sejam “menores”, a partir do Evangelho deste domingo.

“Capazes de se reconhecerem como intermediários de Jesus Cristo que levam presente no Pão, mas também na sua própria vida, colocando-se, assim, ao serviço Daquele que levam e daqueles a quem O levam”, desenvolveu.

O 42.º Encontro Diocesano de Pastoral Litúrgica de Viana do Castelo, com o lema ‘Liturgia – Acolhidos para Acolher’, reuniu cerca de 680 pessoas de todos os arciprestados e de outras dioceses participaram, este sábado e domingo, no Centro Pastoral Paulo VI, em Darque.

O Secretariado Diocesano de Liturgia organizou Escolas de Ministérios, para sacerdotes, ministros extraordinários da Comunhão, leitores, acólitos, coralistas, catequistas e escuteiros.

O padre Amaro Gonçalo Lopes, da Diocese do Porto, desenvolveu o tema ‘Acolhimento de novos elementos nos diversos ministérios’ e assinalou que “a Igreja é missionária quando é acolhedora”.

“O grande desafio é acolher quem chega como um hóspede e não como hostis, um inimigo”, explicou o sacerdote, referindo que a Igreja precisa de “fugir da rigidez, vencendo o vício do administrativo” e de “procurar desenvolver redes de relações, dando vida a pequenos grupos ou comunidades onde seja possível viver o acolhimento fraterno”.

‘O Acolhimento na perspetiva do Papa Francisco e o papel de Maria na sua estruturação’ foi o tema apresentado pela jornalista Aura Miguel que explicou que “o Senhor dirige o mesmo chamamento” aos Papas João Paulo II, Bento XVI e Francisco, que são “três homens diferentes”.

Na última conferência, monsenhor Luciano Guerra, antigo reitor do Santuário de Fátima, refletiu sobre ‘O Acolhimento, à imagem de Maria, no Sacramento da Eucaristia’ e convidou os participantes a descobrirem-se acolhidos por Deus e a questionarem-se sobre o modo como acolhem os outros, designadamente na celebração da Eucaristia.

CB/OC

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