Voluntários missionários na luta pelo desenvolvimento

A partilha de experiências e expectativas entre tantos missionários que foram mas também entre outros que se preparam para partir, foi possível através do convívio celebrado no Dia do Voluntário Missionário, organizado pela Fundação Evangelização e Culturas (FEC). O palco, este ano, foi a cidade de Aveiro, e para isso, à organização juntou-se a Orbis – Cooperação e Desenvolvimento, uma organização não governamental que surgiu do serviço de voluntariado prestado e amadurecido na diocese de Aveiro. Enquanto organização humanitária, manifesta como principal objectivo o combate à pobreza extrema. Chamar a atenção para os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio – ODM – foi a grande intenção organizativa deste ano. «Comunicar 2015» queria evidenciar que “mostrar o que é o voluntariado missionário, divulgar e chamar a atenção para os projectos que acontecem, são formas de angariar fundos para efectivar essas ajudas, mas também de credibilizar os projectos”, sublinha à Agência ECCLESIA, Ricardo Perna, do Departamento de Plataformas e Comunicação da FEC. As práticas comunicacionais que a Orbis e o grupo Ondjoyetu manifestam, foram apresentadas como exemplo da importância que esta dimensão presta ao voluntariado, que se quer cada vez mais sensível aos ODM, a atingir em 2015. Sem esquecer os voluntários que dão corpo aos projectos, foi organizada uma recepção dos que regressaram este ano da missão e deu-se também o envio dos que estão para partir. Durante a tarde de Domingo, os oito objectivos deram o mote para o passeio. Na ria de Aveiro, nos moliceiros, os participantes com faixas, canções “e até gritos de ordem, chamaram a atenção da população para as oito metas”. Ao final da tarde, numa Feira de Voluntariado, cada entidade participou, “fazendo uma mostra do seu trabalho” e dinamizando o espaço conforme a criatividade. Altura em que também foi lançada a agenda 2008, voltada para os objectivos do milénio. A FEC, pretende este ano, chegar a mais pessoas. “A venda da agenda permite uma angariação de fundos para os grupos, mas também dar uma base de trabalho de educação para o desenvolvimento”. Apesar da opção por descentralizar a celebração do dia, a participação foi “muito positiva”, sublinha Ricardo Perna. Cerca de 150 pessoas de várias organizações estiveram presentes, “numa amostra representativa a nível nacional”, acrescenta. Os ODM são muitas vezes focados. Ricardo Perna nota uma “abertura dos grupos para essas metas”. Prova disso é o trabalho desenvolvido pelas entidades, “mesmo que não de forma consciente, manifesta já essa preocupação. O desafio é evidenciá-lo”, numa altura em que o voluntariado missionário continua “a chamar pessoas e a inquietar. “Faltam meios de apoio, mas não faltam pessoas”, finaliza. Notícias relacionadas • Dia do Voluntariado Missionário

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