Voar mais alto com os novos programas

O aparecimento do novo Programa de Educação Moral e Religiosa Católica “era muito esperado pelos professores” – disse à Agência ECCLESIA o docente de EMRC Filipe Tavares, na Escola EB2/3 em Ilhavo, diocese de Aveiro. Os anteriores materiais “já estavam desactualizados para os alunos que estavam à nossa frente” – realça. Com o novo documento abrem-se “portas e janelas para voarmos mais alto” – sublinhou este participante do Fórum de Lançamento do Programa de EMRC, a realizar em Fátima até dia 8 de Setembro. Filipe Tavares aponta também algumas especificidades do professor de EMRC. “Além da presença activa na sala, os professores de EMRC também estão com os alunos no recreio e joga à bola com eles”. As actividades propostas “extravasam a aula” – frisa. E acrescenta: “Somos professores e companheiros”. O programa anterior já “apontava para pedagogias activas e centradas no aluno” – garante Jorge Paulo, responsável pelo Ensino Religioso nas Escolas do Secretariado Nacional da Educação Cristã (SNEC). A introdução da noção de competência “obriga os professores a darem mais a palavra aos alunos”. O aluno competente é aquele que é capaz de usar as informações no quotidiano. “É fundamental que ele construa a sua formação e conhecimentos” – afirma o responsável. “Esta liberdade ajuda a participação mais activa dos alunos” – reconhece o professor de EMRC. Como a disciplina de EMRC é facultativa, o docente é “o rosto da disciplina na Escola”. Na diocese de Aveiro existem cerca de 70 professores de EMRC que se encontram algumas vezes por ano para receberem formação. As novas tecnologias ajudarão estes docentes “e colocam-nos mais próximos”. Na escola onde lecciona Filipe Tavares, a taxa de inscrição em EMRC ronda os 90%. “Uma taxa boa” porque “o ambiente é rural apesar de ser uma área citadina” – finaliza o professor.

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