Visita do Papa gera movimento de aproximação da África

A visita de Bento XVI a Angola e Camarões suscitará um movimento de proximidade e solidariedade com a África, em tempos de crise económica, assegura o Cardeal Paul Josef Cordes. O presidente do Conselho Pontifício “Cor Unum”, organismo da Santa Sé responsável pela orientação e coordenação entre as organizações e as actividades caritativas promovidas pela Igreja Católica, confessou as suas esperanças a um pequeno grupo de jornalistas, antecipando a visita papal que decorrerá de 17 a 23 de Março. Em momentos de crise financeira e económica, reconheceu o Cardeal alemão, há o risco de esquecer a solidariedade com a África, elemento que o Papa sublinhará com a sua própria presença. “O facto de ele viajar até lá já serve para atrair a atenção. Às vezes os gestos falam mais do que as palavras”, explica. “Se o Papa vai a África, os comunicadores, os que informam, todos contribuem para centrar a atenção sobre este continente. Não só leva a mensagem de caridade da Bíblia – explica –, também é importante a consequência humana”. O Cardeal Cordes, que conhece Joseph Ratzinger há muitos anos, afirma que o Papa “não gosta de viajar”. “João Paulo II gostava. Para Bento XVI, é um sacrifício. Conhecendo-o um pouco, estou convencido disso. Ele só o faz porque o considera útil, necessário”, acrescenta. Redacção/Zenit

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