Vila Real: Instituição de três acólitos no início do triénio das celebrações do centenário

No dia seguinte realizou-se também o Dia Diocesano do Catequista

Foto Diocese de Vila Real – Instituição de Acólitos

Vila Real, 06 out 2020 (Ecclesia) – Na Sé de Vila Real foram instituídos, este domingo, três novos acólitos pelo bispo daquela diocese, D. António Augusto Azevedo.

O acolitado é um momento significativo no percurso vocacional destes jovens (Daniel Coelho, João Paulo Silvino e Miguel Santos) a caminho da ordenação sacerdotal que os compromete com o serviço do altar e da sagrada comunhão, da qual agora são ministros, mas é também “um momento rico e marcante para toda a diocese, para o Seminário, para as famílias e comunidades”, salientou na homilia D. António Augusto Azevedo.

A Igreja diocesana de Vila Real, a começar o triénio das celebrações do seu centenário, alegra-se com o “sim” destes jovens “ao chamamento do Senhor, agora mais habilitados a servir as comunidades, particularmente aquelas onde realizam o estágio pastoral”.

“Que eles sejam sinal para outros jovens se questionarem e não terem medo de se comprometer corajosamente com a missão da Igreja”, lê-se.

No dia seguinte realizou-se o Dia Diocesano do Catequista que através da plataforma Zoom, congregou mais de 100 catequistas que refletiram sobre «O Cuidado com a Casa Comum» e a encíclica Laudato Si.

O encontro presidido por D. António Augusto Azevedo contou também com  conferências dos padres Jorge Castela (Diocese da Guarda) e Vítor Hugo Mendes (Diocese de Lages, Santa Catarina – Brasil) -, sacerdotes que têm desenvolvido um “estudo sistemático e académico daquele documento papal, “visando uma ecologia integral, acolhido, aliás, com entusiasmo pela comunidade científica e suscetível de inspirar/motivar as comunidades católicas”, realça uma nota enviada à Agência ECCLESIA.

Nas palavras que dirigiu à assembleia D. António Augusto sublinhou “os perigos do negacionismo quanto às alterações climáticas e suas raízes e a possível e perigosa perda da referência do humano como imagem e semelhança de Deus, preterido e negligenciado em favor de uma exclusiva consideração animalista”.

Ademais, referiu a ligação e o caminho de continuidade entre a carta encíclica «Laudato Si» (2015) e aquela acabada de publicar pelo Papa Francisco, «Fratelli Tutti».

Os padres Jorge Castela e Vítor Hugo Mendes exortaram os participantes a propiciarem, “nas suas catequeses, o encontro, pelos catequizandos, com a pessoa de Jesus Cristo, mais do que a realizar um exercício escolástico e doutrinal, rumo, pois, a catequeses verdadeiramente missionárias e querigmáticas”.

LFS

 

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Agência ECCLESIA

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