«Um ministério que carece de ser impulsionado na diocese»
Vila Real, 14 mar 2020 (Ecclesia) – O bispo de Vila Real, D. António Augusto Azevedo, presidiu à reunião do Conselho de Presbíteros que teve o “Diaconado Permanente” como “único tema de reflexão e partilha” pela sua “importância e relevância” no futuro pastoral da vida diocesana.
Na nota enviada à Agência ECCLESIA, a Diocese de Vila Real informa que a “opinião generalizada” dos conselheiros é que o diaconado permanente “é um ministério que carece de ser impulsionado” nesta Igreja Local.
Segundo as conclusões do último conselho presbiteral, os seus membros destacaram a “necessidade de criar uma estrutura diocesana” que vai ser responsável pelo acolhimento e discernimento dos candidatos propostos pelos párocos e comunidades, “bem como do seu processo formativo”.
Dos vários contributos destacou-se a referência à necessidade de valorizar e potenciar também os ministérios laicais.
O ministério do diácono permanente, na Igreja Católica, está particularmente destinado às atividades caritativas, a anunciar a Bíblia e a exercer funções litúrgicas, bem como assistir o bispo e o padre nas missas, administrar o Batismo, presidir a casamentos e exéquias, entre outras funções.
No caso dos candidatos ao diaconado permanente, esta é uma missão para toda a vida, a que podem aceder homens, incluindo os casados, com mais de 35 anos.
O Motu Proprio ‘Sacrum Diaconatus Ordinem’ (18 de junho de 1967), do Papa Paulo VI, a carta apostólica com a qual se promulgava a restauração do diaconado permanente na Igreja Latina, segundo decisão tomada no Concílio Vaticano II.
Na reunião, realizada no dia 11 de março, houve também espaço para algumas informações práticas, nomeadamente sobre o Dia Diocesano da Família e do Dia da Diocese, tendo a Comissão do Centenário da Diocese partilhado o trabalho que está a desenvolver, e ficou agendada para o dia 25 de junho a próxima sessão deste conselho do bispo diocesano.
D. António Augusto Azevedo, os conselheiros fizeram também propostas sobre as medidas a adotar pela “situação preocupante provocada pelo Covid-19” e foi publicada uma nota que restringiu atividade pastoral “ao estritamente indispensável”.
CB