D. Francisco Senra presidiu à celebração onde foram batizados três catecúmenos
Évora, 21 abr 2019 (Ecclesia) – O arcebispo de Évora afirmou na homilia da Vigília Pascal que a ressurreição não é reencarnação, mas uma “vida nova”, “vida plena”.
“Jesus ressuscitou para a vida plena, não reviveu para a vida biológica, por isso, a Ressurreição é novidade, não é regresso”, disse D. Francisco Senra.
Para o arcebispo de Évora, a Páscoa “é uma passagem para a frente, não é um passo atrás”.
“Ressurreição não é recuo, reencarnação, pois Jesus não é devolvido à vida anterior, mas entra numa vida nova, na vida definitiva”, sublinhou.
D. Francisco Senra referiu que a Páscoa não é a evocação de “alguém que já morreu”, mas a celebração de “Alguém que continua vivo”.
“A Igreja, alicerçada na Páscoa, não transporta a recordação de um ausente, mas oferece-nos a permanente celebração de uma presença”, sustentou.
O arcebispo de Évora disse que “a morte de Jesus é uma morte morticida, uma morte que mata a morte.Não elimina a vida, ilumina a vida!”
A morte de Jesus “não era um termo da vida biológica, mas o ingresso na vida plena, na vida que vence a morte e permanece eternamente para lá da morte”, sustentou.
“Esta ressurreição não era um regresso à vida, mas um ingresso na Vida: na vida que vence a morte”, acrescentou.
“Nunca digamos, pois, «Cristo viveu». Digamos e proclamemos sempre «Cristo está vivo», connosco”, concluiu o arcebispo de Évora
Na Catedral de Évora, D. Francisco Senra presidiu à Vigília Pascal, onde foram batizados três elementos da comunidade de São Brás e 73 membros das Comunidades Neocatecumenais de Évora e de Elvas renovaram as renovar as suas promessas batismais.
PR