Vigília de Pentecostes e Festa dos Povos no Funchal

Uma celebração eucarística presidida por D. Teodoro de Faria, às 19 horas, seguida de uma paraliturgia, às 21 horas, e de uma confraternização entre várias comunidades, vai assinalar a Festa do Pentecostes na nossa Diocese. Actualmente, a maior presença de imigrantes na Madeira é de origem brasileira. O objectivo da vigília de Pentecostes, amanhã, na igreja do Livramento, «visa congregar as várias culturas e pessoas que estão entre nós», explicou ao Jornal da Madeira o Pe. João Carlos Gomes, responsável pelo Secretariado Diocesano das Migrações ou Mobilidade Humana. «A festa de Pentecostes, neste aspecto, é sugestiva, porque é a festa da unidade e da fraternidade. Surgida 50 dias após a celebração da Páscoa, tem esta função de congregar os vários povos e línguas num só credo. É esse o grande desafio que é lançado nesta vigília. A diocese escolheu este dia para tentar também encontrar-se com estas pessoas que emigraram e estão um pouco desenraizados da sua terra natal». A relevância desta celebração relaciona-se ainda com «o acolhimento fraterno dos madeirenses, habituados também à diáspora em todo o Mundo», disse. O início da vigília está previsto para as 19 horas, com uma missa celebrada por D. Teodoro de Faria, e durante a qual será baptizada uma jovem. Duas horas depois, haverá uma paraliturgia, participada também por responsáveis de outras Igrejas cristãs (Luterana, Presbiteriana e Anglicana), com a leitura de um texto apropriado ao acontecimento. E no final decorrerá uma confraternização entre as várias comunidades presentes, as mais representativas entre nós, constituídas por brasileiros, ucranianos, ciganos e africanos.

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