Viana do Castelo: Diocese evocou D. Anacleto Oliveira, um ano após a sua morte

Administrador diocesano recordou «homem bom», que deixou marca de serviço

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Viana do Castelo, 19 set 2021 (Ecclesia) – A Diocese de Viana do Castelo assinalou este sábado o primeiro aniversário da morte de D. Anacleto Oliveira, numa celebração que decorreu na Catedral do Alto Minho e nas várias paróquias, com a mesma intenção.

O administrador diocesano, Mons. Sebastião Ferreira, recordou o responsável católico como “homem de olhar penetrante”.

Segundo nota enviada à Agência ECCLESIA, a homilia proferia na Sé de Viana do Castelo começou por destacar o “contraste” entre o discurso de Jesus, repleto de referências a “perseguição, sofrimento, cruz e humilhação”, e o discurso dos discípulos que discutiam e disputam “os primeiros lugares, as grandezas e o poder”.

“Isto, infelizmente, pode passar-se com cada um de nós. Bate-nos à porta a Cruz de Cristo, e nós conservamo-nos insensíveis e distraídos, iludindo-nos com zelos piedosos e afazeres terrenos”, afirmou Mons. Sebastião Ferreira.

O administrador diocesano observou que “os primeiros lugares, as excelências e os poderios são a tentação das chefias que, muitas vezes, mancham o ‘serviço de mandar’, com as exigências de muitos direitos, de altos ordenados, do esquecimento dos subtidos, quando não mergulhados na corrupção”

“D. Anacleto viveu o que pregou e disse-nos, com clareza: ‘Quem quiser ser o maior, tem que se fazer pequeno, isto é, tem de ser o último, o servo dos sevos, o servo e o escravo de todos”, acrescentou.

Mons. Sebastião Ferreira evocou o falecido bispo de Viana do Castelo como um homem bom, “grande como sacerdote e professor, e sobretudo como biblista”, pela sua “profundidade” e “clareza”, e “grande como bispo”, por “doar tempo aos diocesanos”.

O responsável deixou votos de que a memória de D. Anacleto Oliveira impulsione a oração pela diocese.

“Que, em breve, mereçamos receber um novo pastor, segundo o coração da Trindade Santíssima”, declarou.

D. Anacleto Oliveira faleceu aos 74 anos de idade, no dia 18 de setembro de 2020, na sequência de um despiste de automóvel, na Autoestrada 2 (A2) perto de Almodôvar; o bispo de Viana do Castelo era o único ocupante da viatura.

OC

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