Na celebração da festa litúrgica de São Bartolomeu dos Mártires
Viana do Castelo, 19 Jul 2022 (Ecclesia) – Na festa litúrgica de São Bartolomeu dos Mártires, dia 18 de julho, o bispo de Viana do Castelo, D. João Lavrador, recordou a paixão do santo português “por Cristo e o seu desafio à originalidade pastoral”.
Na celebração, na Igreja do Convento de São Domingos, lugar onde se encontra sepultado São Bartolomeu dos Mártires, o bispo diocesano apontou para a urgência que deve ser colocado na proclamação de uma “boa notícia”, apesar do reconhecimento de que “faltam trabalhadores para a causa do Evangelho”, lê-se numa nota enviada à Agência ECCLESIA.
“Jesus desperta-nos, e por Ele, também nós, como Jesus, percorremos cidades, aldeias, famílias, associações e autarquias, percorremos vizinhas e locais de trabalho, para a anunciar a boa notícia”, afirmou.
O bispo de Viana do Castelo reforçou que a vida do santo português só pode ser entendida se for apontada a “uma paixão única pelo Evangelho, que nasce da comunhão com Cristo, visível nas diversas visitas pastorais”, que São Bartolomeu dos Mártires fez ao seu território.
“Pensamos que ele era um ativista, um fazedor de acontecimentos e encontros, mas lemos o que ele escreve e vemos como ele era um místico que convida a saborear a vida e o dom de Deus”, evidenciou D. João Lavrador.
Seguindo o exemplo de Cristo no Evangelho proclamado na celebração, o Bispo de Viana do Castelo apontou para uma “falta de proximidade crónica na vida da Igreja”. “Somos vizinhos, mas não somos irmãos”, disse, citando o Papa Francisco, pedindo um “encontro com Cristo, antes de qualquer tipo de tarefa”, e indicando São Bartolomeu como exemplo da proposta evangélica.
“Não estejamos aqui como meros espetadores e meros admiradores de S. Bartolomeu. Ele marcou o seu tempo e nós somos chamados a marcar o nosso”, concluiu.
LFS