Esperança, paz e justiça para todos é o que é esperado da visita de Beto XVI à Terra Santa. Será uma visita difícil, dada a situação na região, mas será importante para israelitas e palestinianos, cristãos, judeus e muçulmanos”, acredita Charlie Abou Saada, um cristão melquita, coordenador do Fórum da Juventude Juthouruna, numa paróquia católica em Belém. Este organismo trabalha para a melhoria do diálogo e vida de jovens cristãos e muçulmanos nos territórios palestinianos. O coordenador, em declarações à agência de notícias da Conferência Episcopal italiana SIR, afirma que a população passou “por meses muito difíceis”, referindo-se à guerra em Gaza, sem esquecer também as divisões internas dos palestinianos e as dificuldades políticas com os israelitas. Este Domingo, no Regina Coeli, Bento XVI pediu uma oração especial para a população palestiniana que “cresce entre dificuldades e sofrimentos”. Um convite bem recebido por Charlie Abou Saada que dá conta que “todos os dias encontramos grandes dificuldades na vida e nos movimentos. Coisas que pioram de dia para dia. Temos por isso que rezar por paz e justiça”. A quatro dias da visita do Papa à Terra Santa, as expectativas crescem. As igrejas, escolas e lojas têm nas suas portas um poster da Assembleia Católica da Terra Santa, uma organização que compreende todos os ritos com jurisdição no território, onde são expressas as boas vindas ao Papa.