Vaticano: UNICEF une-se a projeto global de «escolas pelo encontro» do Papa Francisco

Parceria visa apoiar crianças e adolescentes desfavorecidos

Cidade do Vaticano, 21 abr 2015 (Ecclesia) – O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) associou-se hoje ao projeto ‘Scholas Ocurrentes’, promovido pelo Papa Francisco, para apoiar crianças e adolescentes desfavorecidos.

A parceria “parte da crença comum no potencial e poder dos jovens”, refere uma nota divulgada pelo organismo da ONU, após um encontro entre o pontífice argentino e o diretor-executivo do UNICEF, Anthony Lake.

A colaboração de cinco anos vai centrar-se no “aumento do acesso à tecnologia, desporto e arte” com a criação de “plataformas para a educação, participação e construção da paz” que envolvam as novas gerações.

Francisco disse que as ‘Scholas’, rede mundial de escolas pelo encontro, visam “congregar os esforços de todos em favor da educação” das crianças e adolescentes.

“As Scholas procuram incluir a cultura, o desporto e a ciência, procura construir pontes, a partir do ‘pequeno’, para chegar a todos. Hoje, esta perspetiva, esta interação, está a ser implementada em todos os continentes”, precisou.

A plataforma social da ‘Scholas Ocurrentes’ conta atualmente com 400 mil escolas dos cinco continentes, com uma média de 500 alunos em cada uma.

A ‘Scholas.social’ conta com o apoio de empresas como Google, Globant e Line 64 e foi lançada inicialmente em inglês, italiano e espanhol.

Este projeto promovido pelo Papa e o UNICEF vão colaborar, inicialmente, em “ações conjuntas globais”, que visam, entre outros objetivos, “acabar com a violência” e promover a ligação entre os jovens, favorecendo o seu acesso “a ferramentas” de comunicação.

Anthony Lake sublinhou o “entusiasmo” do Fundo das Nações Unidas para a Infância por poder trabalhar com as ‘Scholas’ para “melhorar a vida” dos mais novos.

“Os jovens que aprendem a trabalhar juntos e a resolver problemas comuns estão a desenvolver capacidades que vão fazer mais do que ajudá-los a construir um futuro melhor para eles mesmos: estão a desenvolver hábitos de cidadania que podem ajudá-los a construir um futuro melhor para o mundo”, sustentou o responsável.

OC

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